quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para esses dias de melancolia

Adoro poemas, desde SEMPRE. Acredito que poemas nos tornam pessoas melhores: introspectivas, analíticas, pessoas que amam e que procuram amor, sempre estão agarradas a poemas e canções. Claro que quando falo de amor, não é apenas aquele de fogo, de paixão, de sexo e coisa do tipo. (Não sei por que, mas adoro escrever em alguma momento a palavra coisa). Sim falo do amor sentido por amigos, independente do sexo e de qualquer outra situação. Esse amor, que falta muito nos lugares de trabalho e de convívio social ao qual reclamo neste momento.

Cheio de palavras repetidas estou hoje. Não consegui parar de pensar e nem de escrever. Quem sabe, Deus, este é meu destino; quem sabe eu não tenho; ou quem sabe isso é apenas um mito.

Tudo isso pra dizer que tem um poema lindo, que fala de amor. Ele é breve, mas não é curto, é profundo e intenso, ao mesmo tempo em que promove um vazio. Fui apresentado a esta autora por uma bibliotecária maravilhosa do Cairu em Santa Rosa.

Confira:

Pranto para comover Jonathan Adélia Prado

Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentos
do que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançado
do que a onda batendo no rochedo,
mais tenaz que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o que ama.

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