sexta-feira, 26 de junho de 2009

O dia dos Michel/Michael

Em 25 de junho de 1984, há 25 anos atrás, morria um dos maiores pensadores, tanto da filisofia, da psicologia e por que não dizer da psiquiatria. Michel Foucault desamarrou muitos nós que ainda estavam em discussão. A homossexualidade e todo o discurso do sexo, pode ser considerado, ou pelo menos eu considero, como as maiores contribuições para a humanidade. Quem sabe, gerado por suas próprias indagações que na juventude o fez tentar suicídio.

É conhecido por suas obras relacionadas a discussão do poder e do discurso enquanto agente de poder ativo do ser humano. Revoluciona, por meio das teorias discursivas, aquilo que outros pensadores como Lacan vinham trabalhando. Deixa claro que somos seres culturais, influenciados não somente por nossos desejos e nossas perversões, mas por tudo aquilo que nos rodeia. Combateu ainda a idéia de que apenas a herança genética, ou o fator biológico marcariam o ser humano.

Sua morte se deu por complicações do vírus HIV, numa época de ápice da doença.

Não quero aqui, de forma alguma comparar, ou fazer qualquer aluzão que congrege essas duas personalidades geniais da humanidade. A primeira que já relatamos, Michel Foucault, e a segunda, que deixa este nosso mundo também no dia 25 de junho deste ano (ontem). Michael Jackson, cantor, compositor, ídolo pop, o que revolucionou toda uma cultura nos anos 80. Os clipes musicais que conhecemos são pertencentes ao seu legado, entre muitas outras transformações e revoluções dentro do mundo artístico. Polêmico, doente, esquesito.... muitas e muitas adjetivações que o definiram nos seus 50 anos de brilhantismo na Terra.

Deixo para vocês um pouco da história desses dois caras, um que é meu mestre enquanto pensador e o outro, que mesmo não sendo fã, não posso deixar de lado a sua relevância dentro do mundo artístico e cultural da contemporaneidade.

Sobre Michel Foucault - no UOL; na G News

Sobre Michael Jackson - vídeo da globo (abaixo)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um curta premiado

Quero deixar para vocês o curta-metragem brasileiro, Café com Leite. Com temática GLS, muito bem produzido e, repito mais uma vez, não temos acesso para vê-lo, senão pela internet.

Vale a pena!





Uma terça-feira de chuva!!!

O mês de junho ainda nem acabou, mas já estou com aquele sentimento nostálgico daquilo que passou. Devera, pois pode ter sido o mês mais marcante. Muitas coisas aconteceram, não tive tempo nem para respirar, quer dizer, tenho ainda alguns dias para isso. Algumas viagens, alguns eventos, a finalização da minha pesquisa. Tudo junto, somados ao mundo que me rodeia, um verdadeiro aglomeramento de emoções, sentimentos.

Hoje, neste dia maravilhoso de chuva, mesmo tendo acordado cedo, já que me acostumei a dormir no máximo quatro horas por dia nos últimos tempos, estou fazendo aquilo que mais tinha saudade. Ver filmes, e um atrás do outro, somente apreciando as imagens, degustando a narrativa, sem esforço nenhum.

Porém, não consigo me abster de uma dica, um comentário, ou seja lá o que for. Esse filme eu encontrei por acaso, Mulligans (2008). Infelizmente não encontrei muitas informações sobre ele, fato comum ao cinema com temática GLS. Nunca achamos nas locadoras, nunca conseguimos legenda em português e muito menos sabemos que eles existem.

Este é um filme lindo, bom de ser apreciado. A temática ainda é tratada como percebemos ser de fato. Ser gay ainda gera conflitos, e assumir-se gay, então, nem se fala. O filme tem esse foco, não é triste, não é instigante, apenas faz seu papel, e deixa uma pulga atrás da orelha, pelo menos deixou em mim.

Para quem for ler este post ainda nesta terça-feira, e está em alguma cidade gaúcha com chuva e um friozinho, não pense duas vezes. Assista um bom filme, leia um bom livro, tome um bom vinho, aprecie a vida, aprecie a arte. Não somos aquilo que temos ou construímos, mas sim, somos o resultado daquilo que apreciamos.

Frases feitas, nostalgia pura, de uma terça-feira, em que sempre acreditei ser o dia que marcaria a minha vida. Quem sabe será, afinal ainda faltam doze horas. Deixo o trailer para quem estiver interessado no filme, vale a pena!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Momento de reinventar!!!

Quando algo me feria, ou eu simplesmente não me sentia bem, recorria a escrever, questionar, ficar horas tentando construir, engendrar aqueles pensamentos em busca de uma solução. Não a solução do problema, mas sim um bom desenrolar para as minhas questões, as minhas culpas, aquilo que eu acreditava ser o motivo, a verdade.

No entanto, coisas nos acontecem, dia a após dia somos surpreendidos. E o engraçado que gostamos de lembrar, ou melhor, nosso cérebro é que gosta, de lembrar fatos marcados por certa negatividade. Agora mesmo, estava vendo uma pessoa e seu bom estado de espírito do lado de outra pessoa (acho que fui claro). Tempos atrás isso me levaria há longes períodos de reclusa e de muita cognição. Agora, posso dizer que de princípio, como toda a atitude humana, eu senti raiva. Muita raiva, mas deixo claro, de mim mesmo, das minhas escolhas, dos meus posicionamentos, da minha falta de inteligência.

Começo este meu post falando de mim, e das minhas intermináveis reflexões. Termino ele, de uma forma mais cautelosa e quem sabe a que ando adotando desde que algo muito interessante aconteceu em minha vida. Como disse, gostamos, ou melhor, gosto de frisar aquilo que me magoou, entretando, neste momento, quero ressaltar as coisas maravilhosas que aconteceram nos últimos 21 dias, as pessoas que conheci, e os amigos que fiz. Sabem aquele dito, "ao fechar uma janela, abram-se várias portas"? Eu não acreditava nele, não! Quem diria, isso acontece até mesmo com um cara fora dos padrões.

No mais, o voto de minerva do STJ que coloca a não obrigatoriedade do diploma de bacharel em Jornalismo para atuar na profissão, me mostra o quanto nós precisamos que aconteça algo aparentemente ruim, que nos magoa, que nos faço sofrer; para que algo de bom, uma mudança surja. Não falo de felicidade instantânea, até porque tenho meu "pé atrás" quando a observo. Falo sim no espírito de buscar o novo, de estar sempre lutando por seus desejos, suas vontades e se reinventar a cada instante. Seja profissionalmente, individualmente ou nas questões do coração.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"Casos de Intelerância"...

Não sei explicar o que levou o repórter da Rede Globo colocar assim os casos de atrocidades ocorridos durante a Parada Gay de São Paulo deste ano. Gentem!!! Como diria Sissa Guimarães, não existe intolerância, ninguém está pedindo para ser tolerante, não quero isso, e não sei se alguém que estava na Parada pensa assim. Na verdade a primeira coisa que queremos é ser vistos, lembrados, nos mostrar. Parece frufru ou coisa do tipo, mas até o momento, tudo que se conquistou foi deste jeito. Formamos um multidão e até colocamos medo em muitos grandões.



E é sim para provocar que a gente vai para uma Parada, que a gente gasta toda a voz e grita pensando que estamos num carnaval gay fora de época. Mas também é para ter os mesmos direitos, como bem fala a constituição, sem nenhuma distinção, seja ela qual for. E no caso, a nosso visibilização se dá pelo bem. É ridículo ver que os fracos, os que não conseguem convencer que suas ideologias estão corretas se utilizam da extrema violência, e o pior que isso não acontece somente contra os homoafetivos. Vemos isso no futebol, nas milenares brigas religiosas e políticas, enfim, todos querem que suas verdades sejam as coletivas.

Em meus estudos, consegui uma fala de um professor que colocou a questão de vivermos em tribos e que uma possa conhecer as peculiaridades da outra, mas nenhuma delas precisa necessariamente ter ou adotar os aspectos da outra, cada um dentro de seus conceitos. A verdade é que isso é um papo teórico e que dificilmente irei ver acontecendo numa totalidade.

Acredito na mudança e algumas coisas me animam. Os casamentos gays na Igreja Anglicana, o príncipe indiano assumidamente gay e que esteve no Brasil, e até o Serra falando bem (apoiando); o que os políticos não fazem por votos de uma massa, como diz Caligaris, cuidados com os movimentos de massificação, eles podem ser utilizados como instrumentos ideológicos para campanhas e para que ninguém discuta nada.

A Parada Gay paulista continua linda. Mas infelizmente o jornalismo, e desse eu falo mal mesmo, pois pertenço ao grupo, não deu o devido valor. Nunca ouvi durante a cobertura de um carnaval alguém falar dos vários foliões que passaram mal por causa do álcool, agora dos gays eles citaram até o número de atendimentos. E intolerante, como diz um amigo meu, a sua mãe é que deveria ser (no caso a mãe do jornalista que escreveu o tal off). Existe outros termos, poderia ser atrocidades, extrema violência, desrespeito com as diferenças... tudo menos intolerantes. Acho que está mais do que na hora dos homoafetivos serem intolerantes com gente que pensa dessa forma, e só para constar: intolerância não tem nada a ver com violência direta, é bom dar um olhada no dicionário...

Leia matéria da BBC Brasil sobre índices de violência contra homossexuais!

Coisas legais pra ler do Mix Brasil e que tratei neste post, você encontra aqui.

domingo, 7 de junho de 2009

O desrespeito às diferenças!!!

O texto que segue abaixo foi retirado da Folha de São Paulo (assinantes) deste domingo, dia 07 de junho, da seção Opinião. Uma amiga mandou para mim e claro, não poderia deixar de colocá-lo aqui.

Boa leitura!!!
_____________________________________
O desrespeito à diferença

JORGE WERTHEIN e MIRIAM ABRAMOVAY


Recente pesquisa revela que os homossexuais são o grupo que sofre mais discriminação nas escolas de Brasília

AS CIÊNCIAS biológicas, humanas e sociais avançam, e seus estudos fornecem, cada vez mais, elementos para derrubar mitos, tabus e preconceitos. Mesmo quando não apresentam resultados conclusivos, elas apontam para concepções e percepções mais razoáveis que as do senso comum, muitas vezes carregado de equívocos.

No caso da homossexualidade, a biologia e a psicologia indicam, há muito, que não se trata de doença física, tampouco mental, como se tentou demonstrar durante anos. A sociologia e a antropologia, por sua vez, já demonstraram que as identidades sexuais são construções humanas, e sua aceitação e rejeição variam conforme tempo e espaço, ou seja, são relativas. Curiosamente, essas ideias parecem não ter ainda penetrado suficientemente no seio da maioria das sociedades. O desvio de um padrão de comportamento sexual continua provocando estigma e discriminação.

Mais uma pesquisa demonstra que as ciências têm passos mais céleres do que a sociedade em geral. Lançado há poucos dias em Brasília, sob os auspícios da Secretaria da Educação do Distrito Federal e da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), o estudo "Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas" apresenta dados e depoimentos que explicitam, uma vez mais, a homofobia no ambiente escolar.

As autoras da pesquisa não têm dúvidas - até porque já realizaram estudos semelhantes em outros Estados - de que o problema afeta escolas de todo o país. Trata-se, portanto, de um fenômeno nacional e, certamente, internacional, como o comprovam outros tantos estudos, depoimentos e denúncias mundo afora.

Para ter uma ideia, a recente pesquisa revela que os homossexuais são o grupo que sofre mais discriminação nas escolas de Brasília: 63,1% dos entrevistados (em uma amostra de 10 mil estudantes e de 1.500 professores) alegam já ter visto pessoas que são (ou são tidas como) homossexuais sofrerem preconceito.

Mais da metade dos professores também afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias contra homossexuais nas escolas. O dado torna-se mais chocante quando 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmam que não gostariam de ter colega homossexual na sala de aula. É muito. E é grave.

Cumpre reconhecer que o Brasil tem discutido a questão da homofobia. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República lançou, no último dia 14 de maio, o "Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais", que contém 50 diretrizes e ações necessárias para garantir a igualdade de direitos e o pleno exercício da cidadania a esse segmento da sociedade brasileira. No entanto, a escola avança de forma muito mais lenta, como se observa na recente pesquisa. Apelidos grotescos, maus-tratos, ofensas e ameaças são constantes, implicando sofrimentos maiores.

A pesquisa mostra também que, quando o tema é ser ou parecer homossexual, a violência é banalizada, naturalizada, não é vista como um grave problema, mas como brincadeira. Não há a percepção do desrespeito.

As consequências da discriminação e do preconceito podem ser decisivas no desempenho escolar e para a autoestima dos estudantes. Sabe-se que eles perdem o interesse pela escola, como foi verificado na pesquisa, ou são transferidos constantemente de sala, de colégio, e a reprovação e o abandono escolar acabam sendo uma constante.

A homofobia nas escolas, aliás, merece atenção especial no contexto de uma questão mais ampla, que a abrange: a das violências no ambiente escolar. Esse problema não tem recebido, ainda, a atenção devida por parte das autoridades responsáveis pela implementação de políticas públicas (a preocupação recente do governo do DF é uma das poucas exceções), e os educadores em geral mostram-se espantados e assustados.

Urge que pais, professores, estudantes e funcionários das instituições de ensino organizem-se para construir ferramentas e estratégias pedagógicas de enfrentamento da homofobia no ambiente escolar, bem como das demais formas de estigma, preconceito e discriminação. Afinal, não há como negar o problema.

É preciso que a sociedade avance e torne seu comportamento adequado ao que há de mais atual nas ciências biológicas, humanas e sociais.


JORGE WERTHEIN, sociólogo, mestre em comunicação e doutor em educação pela Universidade Stanford (EUA), é diretor-executivo da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana). Foi representante da Unesco no Brasil.
MIRIAM ABRAMOVAY, socióloga, mestre em sociologia da educação pela PUC-SP, pesquisa violência nas escolas.

Amigos de valor


Qual é o valor que você dá aos seus amigos? Até que ponto um grande amor pode te afastar dos amigos? Você concorda com a teoria de quem dá demasiado valor aos amigos é porque lhe falta um grande amor? Ou será que esses amigos não eram bons o bastante? Indagações de um final de sábado de agradável frescor gaúcho. Me sento na frente do computador para pensar sobre esses questionamentos tolos, mas, cabíveis. Qual é o valor dos meus amigos...

Hoje uma das minhas melhores amigas está de aniversário e infelizmente ela teve compromisso e não podemos “super comemorar”. Além dela não estar de bem com a comemoração da data. Outro motivo é que meu grande escudo, minha grande amiga, está se sentindo sozinha a milhas e milhas daqui. Lá em outro país. Mesmo sabendo que isso é fase e que ela precisa passar por isso, e que é melhor para ela, está estudando, terá um bom título, é difícil ver quem a gente ama longe e triste. E para fechar, recebi dois grandes amigos no meu apartamento. Tomamos vinho e conversamos até a madrugada.

Fico pensando nisso tudo. Nos meus grandes amigos, naqueles que se importam de verdade comigo, naqueles que eu me importo de verdade. Naqueles de perto e de longe, dos que há meses ou anos não falo e que mesmo assim sinto suas presenças. Daí volto a me indagar, será que tudo isso se dá por ser um cara sem um relacionamento estável, solteiro? Ou será o contrário, que por dar grande valor as minhas amizades tenho dificuldade em me relacionar com uma pessoa? Não sei, e nem quero descobrir isso agora. Apenas quero expressar aqui o quanto é bom ter e conviver com amigos. Seja no dia do seu aniversário frustrado, que seja dividido pelo oceano, que seja compartilhando da mesma bebida num dia de inverno. Não os trocaria por mais nada, não. Sou assim, amo os meus amigos. Mais do que um post sobre amizade, uma prova de amor. E falando em amor, na véspera da semana que comemora o dia dos namorados, já decidi, irei viajar no dia dos namorados e quero que meus amigos me mandem mensagens e me liguem. O motivo não sei bem, mas não quero me sentir só. Quero lembrar que amores e paixões vem e vão, agora amigos de verdade sempre estarão aonde eu precisar.

sábado, 6 de junho de 2009

Starcrossed - curta metragem

Quem sabe, essa pode ter sido a inspiração do filme brasileiro "Do Começo ao Fim". Deixo para vocês esse curta-metragem que trabalha com essa temática, homoafetividade dentro de casa. Vale a pena!!!


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Como você se define!!!


Na primeira tentativa não consegui assistir, desisti nos primeiros 15 minutos, não sei se ele que não me chamou a atenção, ou se o momento e a companhia pediam um filme com mais ação. Com esse frio todo – maravilhoso por sinal – , depois de um congresso me dediquei a assistir o filme Vicky Cristina Barcelona (2008). Achei que se fosse ruim mesmo, eu poderia pelo menos dormir. A verdade é que ele me manteve acordado e, então, não é nada ruim.

A história é contada numa narrativa lenta, o que de cara pode enjoar, já que queremos que tudo seja rápido, breve e não nos faça pensar. Estamos assim, nossas vidas são editadas, cortadas, retalhadas, com muita trilha sonora, muito barulho na verdade, algo que nos distancie daquilo que somos de verdade. E por sinal, a trilha do filme é muito boa.

E aí que eu entro, o filme faz uma reflexão a tipos distintos de personalidade, ou melhor, três. Uma a Vicky séria, objetiva que a princípio o amor é um conjunto de coisas e não de sensações. Já Cristina procura sempre o grande amor por meio de sensações, de sentimentos, de ligações fortes. A outra, a Maria Elena... com um amor doentio, patológico, boêmio. O final do filme não é importante – minha consideração – por isso digo que elas acabam sem ser felizes para sempre. Uma vendo que suas teorias de relacionamento foram por água abaixo e a outra quer continuar com elas, mesmo sabendo que não irá encontrar. E o homem da história, há esse não interessa... mas é boêmio, e um romântico enrustido, egoísta e medroso, como qualquer homem visto com lupa.

Fiquei um bom tempo tentando me definir entre essas propostas de visões de mundo. E logo me lembrei de um filme especial, e que já devo ter citado, Corações Apaixonados (1998). Nele sim tem uma personagem que me identifico, Joan. Uma das melhores interpretações de Angelina Jolue, na mesma época de Gia – Fama e Destruição. Enfim, Joan é uma jovem que acredita que tentar falar de amor e a busca do amor são coisas bem complicadas, mas que desistir não passa pela sua cabeça. Diferente do primeiro, neste filme o amor acontece, tudo como um sonho mas não de fadas, e sim aquele sonho desconstruído da Cristina, que a Vicky descobre e que a Maria Elena tanto quer. Enfim... de diferentes modos, todos queremos a mesma coisa, sentir algo forte e que seja crível de verdade.

Olhos atentos