tag:blogger.com,1999:blog-29202005728092094742024-03-13T17:18:04.031-03:00Arte e ComunicaçãoJulio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.comBlogger250125tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-85278308782327324692017-09-11T18:37:00.000-03:002017-09-11T18:58:35.237-03:00Eu tenho fome de ARTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBTKAkHtK9BPRS1KJ_GpFR_y0nKbilfxS9CCSp_YGKF0BRJieFFPMcJHmeU_Dw8Vmtg3jZCs_V6qQ_7WO14fBZCj9l0xKw9kAWCN9_9PTU2F7Cmt-MmmiuNWja_b26xtKzKt2-wF3JCRG/s1600/_20170911_183417.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="720" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBTKAkHtK9BPRS1KJ_GpFR_y0nKbilfxS9CCSp_YGKF0BRJieFFPMcJHmeU_Dw8Vmtg3jZCs_V6qQ_7WO14fBZCj9l0xKw9kAWCN9_9PTU2F7Cmt-MmmiuNWja_b26xtKzKt2-wF3JCRG/s320/_20170911_183417.JPG" width="320" /></a></div>
Jurei que não iria discorrer sobre a mostra Santander Cultural 'Queermuseu', contudo, arte sempre foi e é minha maior paixão enquanto ser - talvez - pensante.<br />
<br />
Mesmo assim, não irei contextualizar nada sobre arte queer ou expressões latino americanas, já que li sobre absurdas comparações com exposições sobre sexualidade em outros continentes, simplesmente não me interessa.<br />
<br />
No Brasil, sempre se arruma desculpa para ser preconceituoso, para não discutir assuntos sérios, para alguém mostrar que é melhor e mais ético que outro. Pra mim: pura BALELAAAA...<br />
<br />
A arte é espaço para a DISCUSSÃO, para o eu criativo, para a sociedade rejeitada, para as aberrações - sejam elas da mísera aos que os humanos são expostos ou da própria miséria de ser humano. Sexo é a ligação mais forte da humanidade, seja na arte, na espiritualidade. É o que nos permite existir e claro fonte de prazer, mas também lugar de perversidade, loucura e opressão.<br />
<br />
DEIXE A ARTE EXISTIR. E PONTO.<br />
<br />
💭 Aproveito para colocar a opinião de grande relevância da amiga Uda Schwartz:
Sexo e arte sempre estiveram interligados: são energia de vida, energia em sublimação.
Não à censura ao sexo e aos corpos na arte!<br />
<br />
💭 links
https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/em-nota-clientes-santander-reforca-posicao-sobre-fim-de-mostra-21807901<br />
<br />
http://veja.abril.com.br/blog/rio-grande-do-sul/veja-imagens-da-exposicao-cancelada-pelo-santander-no-rs/Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-11790626375725986552017-08-19T22:49:00.000-03:002017-08-20T00:44:31.283-03:00Poesia contra o preconceito 👏
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzfJeSUHAFheAuO_mtW7LgRpz4nST1AYyimh4Vc4dOcJp_cKvho3AqWZCbw_FENDuKdIpRlFh8v9LSVJA0ZBQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br />
Há será uma constante na natureza humana<br />
de que não foi me concebida por parte de meu criador?<br />
A singularidade de que me rege transcreve o algor<br />
de minha alma dissimulada e disparatada.<br />
<br />
Perceba vós caro leigo precoce e tolo<br />
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<br /></div>
De que belas palavras numa poesia<br />
transparecem apenas a estética de um bravo grito mudo<br />
e transpõem os ruídos existenciais numa ausência eterna.<br />
<br />
Tão fácil falar de amor num breve soneto,<br />
quanto de se contrapor a esse em vista do diferente.<br />
Diferente este combatido como epidemias.<br />
Lindas e únicas criaturas pecadoras.<br />
<br />
Pecadora é a mulher!<br />
Criada duma costela, nascida para servir.<br />
Ao homem? A Deus? Servir a si mesma!<br />
Como manifesto de seu poder e autonomia.<br />
O que você chama de feminista,<br />
eu chamo de bruxa que não conseguiram queimar.<br />
Pecadora que só se cala com o contentamento<br />
ou com a morte.<br />
<br />
Pecador? Pecador é o preto!<br />
Moeda de troca, espécie que choca, nascido do gueto.<br />
Se resistência fosse cor, ela seria PRETA.<br />
Preta como a alma daquele infeliz racista.<br />
Não há corrente dura que segure o espirito do bravo negro,<br />
que luta para não ser chamado de negro,<br />
mas de SER HUMANO.<br />
<br />
Pecador? Pecador é o viadinho, o baitola, o boiola...<br />
Aberração da natureza, falha de Deus.<br />
Aprende a ser homem! Aprende a ser macho!<br />
Se ser homem for sinônimo de arrogante e violento,<br />
é preferível ser um unicórnio.<br />
Enquanto que o ódio luta com forças e armas,<br />
o gay luta com amor, por amor, sem sentir dor, muito menos temor.<br />
<br />
Realmente, preciso parar de me vitimizar...<br />
O que pode me curar?<br />
Uma ída à igreja? Uma garrafa de vodka?<br />
Um tiro na boca? Ou uma guerra?!<br />
Conservadores e preconceituosos SE PREPAREM!<br />
A pedra que mata a travesti, a corrente que escraviza o negro<br />
e a mão que oprime a mulher, NÃO SÃO, não senhor,<br />
tão fortes, como o meu AMOR.<br />
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<br /></div>
Autor: Victor MartinsJulio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-40821181782895878072017-08-19T14:29:00.000-03:002017-08-19T14:29:38.390-03:00GAYS e ponto - chega desse papo de eliteVolto a escrever sobre o mesmo tema. Me canso, paro, olho, respiro e percebo o quanto ainda precisamos apertar na mesma tecla: muito e muito mais ainda.<br />
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Não sei, com essa história de Bolsonaretes espalhadas nas redes sociais me preocupa saber o que ainda poderemos enfrentar, independente dele se eleger (acho bem difícil isso acontecer). Mas a visão simplista e sem fundamentação e, pior de tudo, elitisada e preconceituosa de seus seguidores amedronta qualquer defensor de igualdade e justiça. </div>
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Hoje compartilho com vocês duas situações, uma relembrada pela revista Época sobre o casal homoafetivo com uniformes militares estampado em sua capa em 2008 (já que ambos eram oficiais do exercíto). E outra matéria, bem simplória até (Zero Hora), sobre um estilista de Caxias do Sul, aqui no RS (espero que esse perca a freguesia logo) que possui um discurso homofóbico em nível extremo, mesmo sendo gay. </div>
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Juntei esses dois casos, pois a questão é a mesma. Tudo tem que ser de acordo com a elite brasileira. Não sei se esta não está afundada em sem próprio esgoto, mas quem adentra a ela (ou para fazer parte), logo aparece com o discurso de que é preciso respeitar a individualidade, a instituição, desde que... Desde O QUÊ??? Nessa pergunta há todo o preconceito afirmado e reafirmado por séculos. Pode ser gay, desde que não seja no exército, desde que não beije na boca em público. Como diria Derci... O car..ho!</div>
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http://epoca.globo.com/especiais/EPOCA-1000/noticia/2017/08/o-que-aconteceu-com-o-primeiro-casal-gay-se-revelar-no-exercito-brasileiro.html</div>
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http://m.zerohora.com.br/540/colunistas/daniel-scola/9873430/estilista-gaucho-carlos-bacchi-fala-sobre-o-comportamento-das-novas-geracoes-e-a-homossexualidade</div>
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A você que não me conhece, comece a me seguir, prometo alfinetar bastante de agora em diante. Afinal, faço arte por meio da comunicação. 😘<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFJudcUk943XJzLQhgkTKBSccv5j5zdiEVWgWdTfpBktW8FC1Ud_Pj4qEonI5ENgk4wOuVd2IK3-nbo7z89PjUU2L-ezWWQMMmEQOebcrLZoqPA4KcG-JU2oszVQgkFiGjKwYEk15d3FE/s1600/_20170819_142726.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="920" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFJudcUk943XJzLQhgkTKBSccv5j5zdiEVWgWdTfpBktW8FC1Ud_Pj4qEonI5ENgk4wOuVd2IK3-nbo7z89PjUU2L-ezWWQMMmEQOebcrLZoqPA4KcG-JU2oszVQgkFiGjKwYEk15d3FE/s320/_20170819_142726.JPG" width="250" /></a></div>
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<a name='more'></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh4LsXYG3LqyMAIX5XGLJ0arh4MJPkL9h8HKT1hn34649zbj6fw1rtn_qG0mfeDYDDGvUdxEHh88A9T1QILDdr_BR6naR0a3ssROsXF1DnI8wCyG6D9nqJ6BPq86swAZrZV1z1rC8AHio8/s1600/_20170819_142412.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1123" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh4LsXYG3LqyMAIX5XGLJ0arh4MJPkL9h8HKT1hn34649zbj6fw1rtn_qG0mfeDYDDGvUdxEHh88A9T1QILDdr_BR6naR0a3ssROsXF1DnI8wCyG6D9nqJ6BPq86swAZrZV1z1rC8AHio8/s320/_20170819_142412.JPG" width="205" /></a></div>
Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-45513577195083806582015-03-11T20:47:00.001-03:002015-03-11T20:51:39.018-03:00Juro que não entendo!!!<div style="text-align: justify;">
Voltei a escrever, ou melhor, é apenas uma tentativa, um pequeno gesto de quem ama fazer isso, mas que como numa paixão platônica viu na sua livre forma de expressão um julgamento de certo ou errado. Escrever é deixar fluir, transcender a si e a suas ideias, seus mundos, medos, amores, credos. Voltar a fazer isso num momento da história em que meu país está confuso, em que tudo o que acredito e tive medo está acontecendo, em que o interesse individual sobrepõe qualquer mínima tentativa de tranquilidade coletiva - alguns professam inclusive uma guerra - alimento a utopia de um mundo melhor. Eu, apenas, rés mortal, me aniquilo naquilo que acredito ser o melhor para mim (ultra egoísmo) e que penso não fazer tão mal aos outros. Já que muitos querem mesmo é fazer o bem aos seus, as seus pares, as suas elites. </div>
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<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Crise sem identidade. Manifestação da massa, ou seria crise do meu não interesse social e contra a massa??? Acho que confundi tudo, e agora aonde estás Manuel Castells para me ajudar a entender??? Ou seria apenas uma manifestação líquida (Bauman) já que ninguém quer dar a cara a tapa.
Brincadeiras a parte, no entanto, não consigo entender o espanto e revolta de milhares que insanamente acreditam que os problemas do país são de ontem e hoje. Sou a favor de mecanismos de cobrança da legalidade pública e privada e não de chacotagens políticas eleitoreiras (o que estamos vendo tanto da situação como da oposição). Jogo limpo na política e ações governamentais a favor do povo e não a interesses obscuros é o que eu preciso. Condições dignas, salários e preços justos é o que buscamos há muito tempo e desculpem os espertos, até os mais bobos sabem que estamos um tanto distantes desse sonho que tanto almejo realizar. </span></b></div>
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Deixo esta crônica do Zero Hora de hoje... para contextualizar: </div>
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Moisés Mendes: "Os golpistas encabulados"</div>
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Na semana das passeatas, com o país dividido ao meio, sua escolha define suas afinidades. </div>
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Moisés Mendes
por Moisés Mendes
11/03/2015 | 05h01 </div>
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O Brasil não será o mesmo depois das passeatas desta semana. A primeira, do dia 13, anuncia-se como uma mobilização pela Petrobras e pelas conquistas sociais. A segunda, do dia 15, se propõe a combater a corrupção e, no que está subentendido, mas não fica claro, também pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O Brasil se divide ao meio de novo, mas algumas coisas devem ser melhor explicitadas. Nomes que refugam a tese do impeachment já mostraram a cara, sem volteios. Falo de reputações acima de partidos, como Bresser-Pereira, Ricardo Semler, Luis Fernando Verissimo, Leonardo Boff.
Mas quem, do outro lado, defende o impeachment, além de Bolsonaro e de militantes das redes sociais? Quem, entre intelectuais, jornalistas, articulistas conhecidos — entre os tais formadores de opinião — diz claramente que é pela interrupção do segundo mandato de Dilma?
Quem, sem subterfúgios, sem enrolação, sem atribuir pontos de vista aos outros, sem medo de correr riscos, sem a conversa fiada de que é contra tudo o que está aí, diz abertamente que defende o impeachment e a passeata do dia 15 pelo fim deste governo?
É difícil. Há, entre os articuladores do impeachment, um acovardamento que envergonharia os lacerdistas, seus ancestrais golpistas dos anos 50. É constrangedora a falta de desprendimento dos que deveriam dizer que não suportarão os quatro anos do segundo mandato e que o grande sonho do revanchismo é fazer o governo sangrar até o impeachment ou a renúncia de Dilma.
O golpe está apenas nas entrelinhas do discurso. Por isso, essa é uma semana para não esquecer. É agora que os indecisos, se é que existem, escolhem a sua passeata, ou ficam em casa vendo a banda passar.
Surge então aquele temor de que em algum momento, ou por um dia, ou para sempre você poderá estar, diante de uma questão essencial, alinhado a uma certa gente estranha. São os riscos das livres escolhas.
Posso estar errado, mas erro com convicção. Decidi seguir a turma dos já citados lá no começo, com os quais nunca teria grandes estranhamentos.
Estou com Bresser-Pereira, Leonardo Boff, Luis Fernando Verissimo e Ricardo Semler. Não cheguei (e espero não chegar nunca) a uma situação extrema que me faça alinhado com o Bolsonaro.<br />
<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/03/moises-mendes-os-golpistas-encabulados-4715419.html" style="text-align: start;">http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/03/moises-mendes-os-golpistas-encabulados-4715419.html</a><br />
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Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-80771480569470163142013-05-04T00:08:00.001-03:002013-05-04T00:10:03.973-03:00Incomoda??? Como assim!?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="329" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/65205170" webkitallowfullscreen="" width="435"></iframe> <br />
<a href="http://vimeo.com/65205170">campanhaliberdade</a> from <a href="http://vimeo.com/antropositivo">Antro Positivo</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-59364004950689159472013-05-01T00:08:00.002-03:002013-05-01T00:08:40.061-03:00Talvez um questionamento de muitos!?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKjpY0WPSUK3AuqDJpZwo3O8BHUoe9aXY9PETgYsFKtAGRRBI6fijlSjBPTNqccIx2h1s2Ro7lSGHoZDWl3LpufC8yfCX1VL31gDHmD7lH8o37WloD9k_x_bDCoJYiXc1QMN3kN93XNN7p/s1600/Lea.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKjpY0WPSUK3AuqDJpZwo3O8BHUoe9aXY9PETgYsFKtAGRRBI6fijlSjBPTNqccIx2h1s2Ro7lSGHoZDWl3LpufC8yfCX1VL31gDHmD7lH8o37WloD9k_x_bDCoJYiXc1QMN3kN93XNN7p/s400/Lea.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-15843883883306076542013-04-22T22:07:00.002-03:002013-04-22T22:07:37.957-03:00Talvez uma volta, uma discussão das redes sociais!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;">Mais uma ideia <span style="font-size: large;">el<span style="font-size: large;">i</span>ti<span style="font-size: large;">zada</span></span></span>. </span></span></div>
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<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></span></div>
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<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Verdadeiramente, um tanto de achismo exagerado como também uma falta de senso de realidade. Noss<span style="font-size: large;">a</span> sociedade continua a acreditar que engaiolar pessoas é resolver os problemas. Quer dizer, vamos atacar, vamos oprimir, e esta é a melhor resolução: SEMPRE. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></span></div>
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<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Penso que cansamos disso. Talvez seja bom refletir um pouco<span style="font-size: large;">;</span> deixa<span style="font-size: large;">r</span> de lado o que somos e o que aprendemos, talvez nosso modo de vida não seja o modo de vida do outro. Sei que é um tanto difícil, eu também tenho muit<span style="font-size: large;">as</span> dificuldades com isso. Porém, podemos dar essa chance a nós, as nossas imbecialidades. </span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPI-yfxCR6inuAeZtMo1V-7jegvK1MYU8q3ou9xINmgYYSkmKkFmb4UE2LkFLwhm1ovk9mMw9p2wMOpwfr9RRJb7O6kkVh8cNVIL5avvMDitSodP7AVaw6SwZ6lXYojgLaHT8QGwCgW-SU/s1600/18+anos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPI-yfxCR6inuAeZtMo1V-7jegvK1MYU8q3ou9xINmgYYSkmKkFmb4UE2LkFLwhm1ovk9mMw9p2wMOpwfr9RRJb7O6kkVh8cNVIL5avvMDitSodP7AVaw6SwZ6lXYojgLaHT8QGwCgW-SU/s320/18+anos.png" width="241" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<br />
Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-5232547068637630302012-05-12T15:30:00.000-03:002012-05-12T15:41:01.386-03:00De passito a passito<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi60kSAfxjirEDM2IyDhtnu2Uc1G0lMVGvek8pLQUpq-_GOhMs2W3b2qtgfdLeTsBxusVmuMfMsvZxT7bRtlvJvEkbIMwvdqyTeFMdIIuxGYicPWTrAY4giWetw3A_3nv04IWy3t5da0Cnd/s1600/danilo-gentili-e-mingau-trocam-beijo-no-palco-do-programa-agora-e-tarde-9512-1336655232990_615x470_v1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi60kSAfxjirEDM2IyDhtnu2Uc1G0lMVGvek8pLQUpq-_GOhMs2W3b2qtgfdLeTsBxusVmuMfMsvZxT7bRtlvJvEkbIMwvdqyTeFMdIIuxGYicPWTrAY4giWetw3A_3nv04IWy3t5da0Cnd/s400/danilo-gentili-e-mingau-trocam-beijo-no-palco-do-programa-agora-e-tarde-9512-1336655232990_615x470_v1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Beijo gay: Danilo Gentili dá selinho em baixista no "Agora é Tarde" / Reprodução</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">É meus amigos. Nem sei porque começo a minha pequena postagem de hoje, e digamos, que há muito não acontecia, com "é meus amigos". Por vezes, ficamos insistindo tanto, lutando tanto e parecendo não fazer nada, que cansamos um tantão! </span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"></span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Enquanto no Brasil, as grandes polêmicas políticas são os escândalos e a formação de novas ferramentas governamentais, algumas decisões nos assustam. Gente inocente todo o dia sendo julgada e condenada, e digo isso reafirmando o que grande parte dos detentos diz ao ser pegos pela força policial: "sou inocente". Não sei se todos são, mas grande parte é mais inocente do que nós mesmos. Num mundo cheio de corrupções e interpretações equivocadas, calcadas apenas num contexto histórico estanque, em que não há nenhuma evolução moral, ética. Neste mundo, aonde o beijo gay, ou a falta da sua trasmissão na novela das oito é um grande tabu, o remédio fitoterápico para o problema é satirizar. Torná-lo uma brincadeira, que nem sempre agrada a todos, mas que de alguma forma consiga sensibilizar a sociedade.</span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"></span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ahh... e como é difíl conseguir isto. Alguns folhetins da televisão tem insistido neste assunto. Tivemos a bela atuação do persongaem Crô em Fina Estampa (novela da Rede Globo), interpretado por Marcelo Serrado, que colocou em xeque muitos preconceitos de forma divertida. O personagem extremista discutiu muitos tabus e mostrou o quanto, mesmo um super assumido, precisa suportar, já que escondeu os seus romances. Talvez, apenas por questões de princípios da emissora, ou quem sabe, para retratar uma realidade ainda enraizada na grande parte dos relacionamentos homoafetivos.</span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
</h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Uso um trecho do prefácio do livro de Guilherme Rodrigues Passamani, Arco Íris (Des)Coberto que vem a calhar com o dia das mães. É uma crítica, mas acima de tudo, é uma realidade.</span></h3>
<h3 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
</h3>
<h3 style="color: #674ea7; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"O mundo está estranho: os filhos gays é que têm que acabar por entender a seus pais. Como podem pedir isso?</span></h3>
<h3 style="color: #674ea7; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">- Velhos, queria lhes dizer que estou namorando.</span></h3>
<h3 style="color: #674ea7; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">- Que alegria, filho. Com um menino ou uma menina?</span></h3>
<h3 style="color: #674ea7; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Algum dia vai ocorrer. Eu gostaria de presenciar. Por isso escrevi este livro. Porque a homossexualidade voltará a ser o que nunca deveria ter deixado de ser: nada"</span></h3>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-72584938166110790842011-11-10T23:57:00.004-02:002011-11-11T00:03:26.432-02:00Ela é a grande TOP<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBPp2ha4z-z9K04Gvb16FzFsRQ7TrCLEBdocrnjetcdIG91tFY45zkVowc4sa7f1mwaMZhbd_I7cVQGHqrriq0yrWykMInmQX0r-UFb_PLDcOj_a__1ZhcAFTJpNKbNcgry5yFeC_3YpI/s1600/gisele.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBPp2ha4z-z9K04Gvb16FzFsRQ7TrCLEBdocrnjetcdIG91tFY45zkVowc4sa7f1mwaMZhbd_I7cVQGHqrriq0yrWykMInmQX0r-UFb_PLDcOj_a__1ZhcAFTJpNKbNcgry5yFeC_3YpI/s320/gisele.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5673552129795479058" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sem meias palavras, Gisele é o exemplo de personalidade, de empreendedorismo e do que pregam os ambientalistas, consciência socioambiental. </span><br /></span><br /><object width="405" height="350" data="http://s.videos.globo.com/p2/player.swf" type="application/x-shockwave-flash"><param value="true" name="allowFullScreen"><param value="http://s.videos.globo.com/p2/player.swf" name="movie" /><param value="high" name="quality" /><param value="midiaId=1641493&autoStart=false&width=405&height=350" name="FlashVars" /></object>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-29745819042686720632011-10-26T17:27:00.001-02:002011-10-26T17:28:57.641-02:003 x sexo<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">(Texto retirado do O Globo de autoria de Francisco Bosco)<br /><br />Como um sinal inequívoco de que, apesar dos infelizes Bolsonaros, o mundo avança na obra, moderna por definição, de desmontar preconceitos, numa mesma semana tive encontros com três representações de questões fundamentais da sexualidade. Representações que nos ajudam a compreender melhor essa dimensão central do sujeito que é a sexualidade, contribuindo politicamente para livrá-la do obscurantismo e de suas consequências: neuroses intensas, vidas desperdiçadas, explosões de violência. A presente edição da revista “Trip”, o filme “Céu sobre os ombros” e a série televisiva “Oscar Freire 279” tematizam questões como homofobia, prostituição, travestismo e monogamia — sempre com desassombro e inteligência.</span></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> A excelente edição da “Trip” traz uma entrevista de Zé Celso (que se define, gloriosamente, num lance de anti-identidade, como homem sexual); uma matéria com pessoas que mantêm relações grupais amorosas e sexuais; e um retrato passado- presente da dupla Luhli e Lucina, que nos anos 70 viveu um casamento a três, um “trisal”, como elas chamam. São formas de vida que não se deixaram intimidar pela monogamia compulsória, fonte de tantos sofrimentos. Sim, pois a monogamia ocupa um lugar simbólico análogo ao das drogas na nossa sociedade: uma mistura de tabu e hipocrisia. As drogas, quase todo mundo nega, mas muita gente usa; a monogamia, muita gente exige, mas quase todo mundo descumpre. Assim como acontece com a política fracassada das drogas, o obscurantismo na tematização da monogamia leva a uma política potencialmente fracassada das relações amorosas.</span></span> <br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> Um único exemplo dá a dimensão do tabu que envolve a monogamia hoje. Num episódio da série “House”, uma mulher jovem e bonita, casada com um homem idem, adoece subitamente. Após diversas especulações, o dr. House chega a um diagnóstico: ela contraiu um vírus africano (sic), cuja transmissão é genital. Ou seja, ou ela ou seu marido fizeram sexo com outra pessoa. A mulher está em estado grave e não admite o que fez. Só à beira da morte, aos 45 do segundo tempo, ela confessa. O marido, por sua vez, abandona-a, alegando que “não se pode amar alguém assim”. Eis aí um brado retumbante: monogamia ou morte! Entre nós não é diferente. A capa da revista “Veja” desta semana traz uma associação entre corrupção (uma questão pública) e adultério (uma questão privada), implicitamente conferindo um valor moral positivo à monogamia.</span></span> <br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> Não se trata de recusar ou defender a monogamia, a priori e universalmente, mas de compreender os problemas que ela envolve, de modo que as pessoas possam ter maior autonomia para criar formas de vida em maior concordância com as suas próprias e inalienáveis fantasias. Há aqui um princípio: é preciso, inicialmente, des-moralizar as questões, para depois fundar, sobre essa compreensão, uma moral (individual). É exatamente isso o que faz a “Trip”. Recomendo fortemente sua leitura.</span></span> <br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> Outro tema igualmente submetido em geral a um tratamento hipócrita ou moralista é o da prostituição. Gabeira teve que ter coragem (virtude que não lhe falta) para defender a legalização da profissão quando estava em campanha (proposta que conta com meu apoio). Se é certo que a literatura já tratou do tema com profundidade e complexidade, o mesmo não costuma acontecer em programas televisivos. Pois é o que acontece na série “Oscar Freire 279” (Multishow). Sua protagonista é uma jovem, de classe média, linda, que se torna garota de programa por razões afirmativas (o prazer, a riqueza, a aventura existencial mais interessante que o roteiro previsível do casamento-emprego-família etc.). A série não idealiza a prostituição e ilumina também suas dimensões de sofrimento físico e moral. O decisivo é que ela não adere à perspectiva moralista (adotada pelo pai da “moça de família” que passa a se prostituir): dispõe, sobre a mesa, as diversas variáveis da questão, as alegrias e as angústias — e deixa que o espectador julgue por si próprio (eis o princípio de des-moralização inicial que mencionei acima).</span></span> <br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> O preconceito é sempre o efeito de uma distância; a proximidade humaniza e desmonta os estereótipos em que ele se funda. Talvez não haja uma figura social tão submetida a preconceitos quanto as travestis (já que o português me obriga a escolher um artigo de gênero). A recusa ao lugar social das travestis é tão forte que quase nunca se as vê em lugares públicos, à luz do dia. É absolutamente inaceitável que uma decisão sobre o próprio corpo (passar do masculino ao ambivalente masculino/feminino) implique uma condenação a um estatuto de pária social, de existência reconhecida apenas como objeto sexual a ser comprado (e renegado, como demonstrou um conhecido episódio envolvendo um jogador de futebol). Daí a importância de representações que mostrem travestis desempenhando funções sociais normais, como a travesti- professora do delicado filme “Céu sobre os ombros”, de Sérgio Borges (que vi na edição presente da Semana dos Realizadores). Como prova do preconceito brutal, é mais obscena a imagem em que a travesti cita, fluentemente, a teórica americana Judith Butler, do que a cena em que ela faz sexo oral com um cliente, no carro.</span></span> <br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> Um mundo em que homossexuais tomam porrada e travestis têm que viver sorrateiramente é um mundo que deve ser transformado. E já está sendo, cada vez mais, felizmente. </span></span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-50475180906155194492011-09-30T23:20:00.005-03:002011-09-30T23:49:05.870-03:00Caso do suposto abuso sexual no exército em SM<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">A triste e violenta história de um soldado aqui de Santa Maria. O processo, infelizmente, está se utilizando de recursos desnecessários, como a comprovação de retardo mental, que considero totalmente desnecessária. Acredito que as autoridades e toda a sociedade deve abrir os olhos para estes doentes que estão enraizados em nossos sistemas, principalmente os ligados a forças de opressão, como o Exército Brasileiro. Espero que esta história pelo menos tenho uma resolução convincente. Acompanhe está ótima matéria do </span><a style="font-weight: bold;" href="http://sul21.com.br/jornal/2011/09/soldado-estuprado-no-quartel-em-santa-maria-farda-nunca-mais/">Sul 21</a><span style="font-weight: bold;">.</span></span><i style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic;"> </span></span></i><br /></div><i style="font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:180%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlLDYGYiZAMk4DKD71u_35BsIwo963Tso92O6vDHAwfKaqvk3aBN25EygRDwNSuWktxypJZfBDlnaLTzbZnmHHOg517qzdhlydEVtV-p-7yl_33l-f38zAbu4EN7OXW4iK6AHdjDx5ZTo/s1600/DPK-21.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlLDYGYiZAMk4DKD71u_35BsIwo963Tso92O6vDHAwfKaqvk3aBN25EygRDwNSuWktxypJZfBDlnaLTzbZnmHHOg517qzdhlydEVtV-p-7yl_33l-f38zAbu4EN7OXW4iK6AHdjDx5ZTo/s320/DPK-21.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5658347305851422514" border="0" /></a>Soldado estuprado no quartel em Santa Maria: ‘Farda nunca mais’</span><br />Renan Antunes de Oliveira<br />Jornal Já</i><br /><br /><div style="text-align: justify; font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Ele era um pracinha que amava a banda Restart e usava calças coloridas como as dos ídolos, mas pro pelotão dele seu gosto é coisa gay. Durou três meses no quartel, até o estupro na frente de 14 colegas – nenhum o ajudou. IPM sob medida recomenda expulsá-lo do Exército.O pracinha gaúcho de iniciais DPK, 19, enfrenta o Exército na Justiça Militar. Ele tem poucas chances de ganhar, mas pelo menos honra a tradição de luta do uniforme verde-oliva. DPK está ameaçado de pegar cadeia depois de denunciar ter sido estuprado no quartel por quatro dos 19 colegas de alojamento – os demais disseram que não viram nada acontecer. “Eu fui violentado e quero Justiça”, afirma DPK, 120 dias depois do incidente, acontecido em 17 de maio no quartel do Parque de Manutenção do 3º Exército, em Santa Maria (RS).<br /><br />Um inquérito policial militar (IPM) concluiu que foi sexo consensual. O caso corre em segredo na 3ª Auditoria Militar. A ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário mandou o ouvidor nacional de DH Domingos Silveira investigar o IPM. Ela quer “verificar a situação desta violência que está sendo tratada com tamanho desrespeito”. Durante entrevista no sábado, 17, o soldado afirmou que enfrentará a acusação no tribunal. Ele disse que o Exército convenceu seus quatro agressores a mentirem no IPM, oferecendo para eles penas menores em troca de acusá-lo de homossexualismo – o objetivo seria isentar a instituição da responsabilidade sobre o suposto estupro.<br /><br />Pelo relato, seu pesadelo começou quando se apagaram as luzes do alojamento do 3º Pelotão, às 10 da noite: “Eu fui atacado de surpresa pelos quatro e não tive como reagir”. Um quinto soldado ficou vigiando a porta e, nos beliches, outros 14 assistiram tudo e nada fizeram.O soldado revive o drama numa sala também lotada, por advogados, amigos e familiares, inclusive uma prima adolescente. Olha para o chão e continua: “Eles me jogaram de bruços na cama e taparam minha boca pra não gritar”.<br /><br />Exames de DNA comprovaram que três dos quatro acusados o penetraram.Dia 15, o Ministério Público Militar (MPM) acatou a versão do IPM, denunciando DPK e os demais envolvidos pelo crime de “pederastia e outros atos libidinosos”, artigo 235 do Código Penal Militar, passível de um ano de cadeia e expulsão (no CPM só existe estupro se for entre pessoas de sexos diferentes). A turma dos beliches escapou.O Exército jogou pesado contra DPK durante o IPM. Oficiais, sob a condição de anonimato, foram revelando aos poucos para jornalistas partes escolhidas do inquérito sigiloso, difamando o jovem como homossexual, aidético, suicida e mentiroso.<br /><br />Na versão militar, DPK teria inventado a violação para obter indenização financeira. Toda argumentação do IPM tem base nos testemunhos dos recrutas acusados. Ficou a palavra de um contra quatro. DPK passou de vítima a réu.Dona Ester, 40 anos, mãe do soldado, comanda a defesa dele e partiu para o ataque. Quer responsabilizar o Exército e pedir indenização. Ela contesta a tese central do IPM: “Meu filho não é gay, nunca tentou o suicídio, nem é aidético” – neste caso, exames deram negativos. Ela afirma que o resultado do IPM teria sido manipulado porque foi antecipado em 70 dias pelo general comandante da guarnição de Santa Maria: “Os militares fizeram uma campanha de mentiras para condenar meu filho” (os citados nesta reportagem foram procurados, mas o único a falar foi o comandante). A mãe do soldado disse que DPK se queixava de assédio no pelotão desde fevereiro, quando foi ao quartel pela primeira vez usando calça justa e colorida, à moda da banda Restart, a favorita dele.<b><br /><br /><br />Alojamento do 3º pelotão<br /><br /></b>Segundo o IPM, 20 soldados estavam no alojamento na hora do incidente, contando com DPK. Um ficou de sentinela. Os quatro acusados pelo ataque encostaram três beliches, improvisando a cama onde deitariam DPK. A sessão de sexo durou 30 minutos. Os outros 14 recrutas, interrogados pelo capitão Newmar Schmidt, disseram não ter visto nem ataque nem orgia. “Muitos viram e nenhum me ajudou”, insiste DPK. “Durante três meses os carinhas do pelotão fizeram piadas, passavam a mão na minha bunda, mas nunca pensei que chegariam a tanto”, relembra. Ele acha que o assédio começou mesmo por causa do figurino Restart. “O pessoal aqui diz que minha roupa é coisa de gay”.Peritos encontraram esperma dos soldados JS, JPR e VRS nas ceroulas de DPK (os nomes completos não podem ser citados por causa do segredo de Justiça).<br /><br />O último a ser ouvido no inquérito foi DPK. Ele manteve que foi violentado. No interrogatório, Schmidt perguntou se para subjugá-lo os supostos agressores usaram “correntes, cordas, fios de luz ou de nylon”? Resposta: não. Para intimidá-lo, se usaram “baioneta, faca, pistola, revólver, fuzil, escopeta, metralhadora”? Resposta: não.<br /><br />O capitão relata nos autos um exame feito pelo enfermeiro do hospital da guarnição, que levantou as cobertas e deu uma olhada no traseiro do soldado. A conclusão deste perito: “Seu corpo não exibe marcas compatíveis com a resistência que teria oferecido”. Exames independentes feitos pela família não foram aceitos pelo IPM.Juntando os nãos, a ausência de marcas no corpo e a confissão dos acusados por DPK, o IPM fechou redondo na tese da orgia gay.<br /><br /><br /><b>Foi brincadeira de rapazes, diz general<br /><br /></b>“Houve crime, mas não foi estupro”, disse em entrevista na segunda-feira o general Sérgio Etchegoyen, comandante da 3ª Divisão do Exército, em Santa Maria. “O IPM foi conduzido de forma isenta pelo oficial encarregado”.Uma versão completa do incidente já tinha sido dada pelo general em sigilo aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha, em sete de julho. Lá, ele disse que tudo fora “uma espécie de luta corporal de brincadeira entre os rapazes”. Etchegoyen disse ainda que apenas “constatou-se lesão leve no ânus do soldado DPK, o que por si só não comprova o alegado estupro” – falava 50 dias depois do ocorrido, antecipando em 70 o resultado do IPM.O depoimento foi distribuído aos jornais por um deputado petista. A revelação enfureceu o general. Na segunda, por telefone, ele lamentou que “um tema tão sórdido tenha sido levado a público pelo deputado. Ele diz o que quer porque tem imunidade, mas eu tenho um compromisso com a privacidade com meus subordinados”.Na batalha pela mídia, tudo já indicava que DPK seria transformado em réu no IPM.<br /><br />A boataria na cidade cresceu tanto que em 29 de agosto, duas semanas antes da conclusão do inquérito, o MPM divulgou uma nota preventiva, isentando o Exército das acusações de tentar “abafar o caso ou descaracterizá-lo”. O promotor Jorge César de Assis, o mesmo que depois aceitou a denúncia, afirmou que “… as Forças Armadas estão entre as instituições que detém a maior credibilidade perante a opinião pública” e que “não há nenhum indício de que estejam fazendo isto” (abafando ou descaracterizando).<b><br /><br />A escaramuça do hospitalDPK no hospital militar</b><br />Depois do ataque, DPK não quis mais sair da cama. No dia seguinte, quarta 18 de maio, um sargento estranha sua apatia e logo descobre tudo, alertando superiores. O soldado é internado no hospital da guarnição, onde seria periciado pelo tal enfermeiro. Um aspirante a oficial anota que ele parecia deprimido e suicida, receitando antidepressivos.Um recruta do mesmo pelotão é destacado para vigiá-lo no leito, mas piora as coisas porque o ameaça: “Se falar, você vai se ferrar”.Dia 19 de maio. DPK liga pra mãe, mas não conta nada: “Eu tive vergonha”. No quinto dia, 22 de maio, a mãe ouve boatos de um estupro no quartel. Num palpite, ela manda o marido apurar – a fama do quartel é ruim desde 2006, quando dois soldados foram expulsos por violentar um terceiro na padaria da guarnição.Seu Luiz encontra o filho escondido sob cobertores, com as mãos no rosto. Chorando, DPK conta tudo pro pai. Dona Ester se materializa no hospital. Em modo de combate ao lado do filho, interroga todos que vê pela frente.<br /><br />O subtenente Jorge Bernardes faz o papel de assistente social. Ele explica candidamente aos pais que “o menino participou da ‘cerimônia do sabonete’ durante o banho. Caiu, quem se abaixa para juntar já era”. E que não tinha dúvidas: “O filho de vocês é gay”. Dona Ester diz uns palavrões para Bernardes, acampa no quarto do filho e expulsa de lá o sentinela. Os militares tentam tirá-la do quartel, mas ela se recusa a sair.<br />O general Etchegoyen oferece transferir DPK para o QG, promete que lá seria tratado como filho por oficiais mais velhos. Dona Ester também não aceita. O general disse que cedeu às exigências dela porque “era compreensível o sentimento de mãe”. No último dia dele no hospital, 25 de maio, um capitão aparece com ordens para transferi-lo em carro oficial e fardado para outra unidade militar. Dona Ester bate pé: “Daqui ele só sai comigo e vai para casa”. Ela ganhou de novo. Licenciado, sempre recebendo o soldo de R$ 473 mensais, o filho está desde então na casa dos pais.<br /><br /><br /><b>De volta pra casa<br /><br /></b>E como vai indo o soldado DPK? ”Tô maus, mas vou levando, vou superar”. Na entrevista ele vestia calça justa, tênis Nike e jaqueta escura – nada colorido. Seu cabelo é o moicano estilizado da hora. Magro, 1m80, pele bem morena, apesar do sobrenome e sangue de imigrantes alemães. O soldado fala baixo, com voz grave. Tem um tique nervoso que o faz jogar os lábios muito pra frente ao falar, fazendo biquinho.Seus melhores amigos são as irmãs de 9 e 7 anos. A mãe conta que ele ainda brinca com elas de esconde-esconde. E Samuel, com quem vai ao culto da Igreja Quadrangular nas quartas.Na sala lotada, DPK se vê forçado a responder se é gay ou não – mesmo que quisesse sair do armário seria difícil, ainda mais com a curiosa prima adolescente refestelada numa poltrona. Ele demora segundos. Todos na sala com respiração suspensa. Mas a voz grave e firme vem do biquinho: “Sou hétero”. Ao lado dele, o pai relaxa os ombros, parecendo respirar aliviado.“Meu filho não é gay” atesta dona Ester, percebendo que a tese do homossexualismo é central na disputa jurídica. Ela ainda desafia: “E se fosse? Poderia ter sido estuprado?”.<br /><br />Os advogados dele querem provar que o soldado é retardado mental e que o Exército falhou em perceber isto nos exames de ingresso. Se for declarado incapaz, voltará a ser considerado vítima de violação. A mãe concorda. Ele ouve ser chamado de retardado e nem pisca. O pai ajuda: “Meu filho nunca conseguiu ser aprovado na escola depois da 5ª série do primeiro grau”. Pais e advogados desencavaram pareceres de professores, laudos de exames neurológicos e testes psicológicos extras do menino lá na escola primária. Um psiquiatra de Santa Maria atestou retardamento e déficit de atenção por hiperatividade.<br /><br />O pai quer que o drama termine logo para mudar-se da cidade e fugir do escândalo. DPK revela o sonho que tinha de permanecer no Exército depois do serviço obrigatório, mas sabe que agora não será mais possível. A mãe fecha o papo: “Esta farda você não veste mais”.</span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-81989511094383567892011-09-17T22:01:00.003-03:002011-09-18T17:59:15.217-03:00Poupar para ter<span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Em crise ou não, poupar, segundo especialistas, é a melhor saída para garantir uma qualidade de vida agora e no futuro. </span></span><br /><br /><br /><object data="http://s.videos.globo.com/p2/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" height="340" width="405"><param value="true" name="allowFullScreen"><param value="http://s.videos.globo.com/p2/player.swf" name="movie"><param value="high" name="quality"><param value="midiaId=1633662&autoStart=false&width=405&height=340" name="FlashVars"></object>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-32964676256475603922011-09-15T23:33:00.004-03:002011-09-15T23:46:40.165-03:00As notícias nos envergonha<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Olá.... faz tempinho que eu não apareço por aqui. Motivos, tenho muitos, na grande maioria, ou melhor, os importantes são positivos. No entanto, quase por costume, quero alertar sobre mais um caso terrível, em que a investigação e todo o andamento do processo acontece de forma nada transparente. Também pudera, está inserido na entidade conhecida por seus mecanismos de opressão.<br /><br />O caso do militar de Santa Maria, 19 anos, que supostamente foi violentado sexualmente em maio deste ano ainda não teve resolução convincente. A princípio, como aponta reportagem do jornal Diário de Santa Maria, de acordo com a manifestação do Ministério Público Militar (em anexo), o jovem teria consentido o sexo.<br /><br />Vamos dizer, como hipótese, que essa seria a versão real dos fatos, o que eu não acredito. Sabem o porquê??? Digamos que o jovem fez a denúncia para não necessitar assumir a sua homossexualidade (segundo o julgamento dos supostos agressores que o consideram gay), o que seria difícil, pois se pensasse um pouco sobre o assunto veria que o caso iria ter repercussão.<br /><br />Então, agora, como de costume, ficaremos no diz que diz. Acredito que a Justiça Militar irá expulsar todos os envolvidos no caso das forças militares, pois é melhor abafar bem o assunto e não determinar culpados ou inocentes num caso em que está em jogo muito poder, e que os respingos de sangue e gritos de dor possam começar a ecoar entre cidadãos que pregam a moral e os bons costumes familiares.<br /><br />Gostaria de acordar amanhã e ver na capa dos jornais de Santa Maria a manchete afirmando, pelo menos, que caso de militar foi desvendado... quer dizer, eu continuo com fé no ser humano. E a vida segue!<br /><br /></span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Ministério Público Militar afirma que sexo em quartel de Santa Maria foi consentido</span><span style="font-size:130%;"><br /></span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Próximo passo é Justiça Militar aceitar denúncia</span><span style="font-size:130%;"><br /><br />Até o dia 28 deste mês, a 3ª Auditoria da Circunscrição Judiciária Militar em Santa Maria deve se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), que incrimina seis homens pela prática de ato libidinoso dentro de uma unidade militar da cidade. O promotor Jorge Cesar de Assis remeteu, nesta terça-feira, o documento à Justiça. São sete páginas que contém detalhes do ato protagonizado por cinco militares no Parque Regional de Manutenção.<br /><br />Conforme a Procuradoria de Justiça Militar, a relação foi na noite de 17 de maio, não há vítimas — à época, um recruta de 19 anos disse ter sido estuprado — e não teria ocorrido abuso (o ato sexual teria sido consentido). Ainda há um sexto acusado, que é o sentinela que estava de plantão naquela ocasião, e nada fez para que o ato não ocorresse. O jornal Diário de Santa Maria não teve acesso à denúncia pois, conforme Assis, crimes dessa natureza correm em segredo na Justiça Militar.<br /><br />A partir de agora, quando o juiz-auditor Celso Celidonio se manifestar, a Justiça Militar recebe a denúncia ou a rejeita.<br /></span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-20916707085227285032011-07-01T13:03:00.006-03:002011-07-01T13:23:44.913-03:00Lady DiSe como dizem "esquecer é permitir e lembrar é combater"; hoje, precisamos fazer referência a nobre dos povos no final do século passado. Sim, Lady Di, a princesa Diana não tinha apenas o seu reinado (perdera com a separação), porém, conquistou súditos em todo o mundo. E para ela, estes jamais deveriam ser subordinados como pensa a coroa inglesa.<br /><br />Sua vida foi uma revolução democrática, sua morte a constatação de um novo tempo. Em que lidar com a fama, com a exposição é obrigação, seja dos nobres, seja de quem dia-a-dia a busca por meio das redes sociais, de blogs (sem modéstia me incluo), etc.<br /><br />A DIANA não passou apenas uma imagem trabalhada por um RP (Relações Públicas), muito comum nos altos escalões de poder. Uma princesa, uma menina, um <span style="font-style: italic;">DIamante</span> raro e inocente. Objeto de caça do príncipe que era um sapo (não conseguiu mutar-se). Casamento aclamado. Vida conjugal confusa e cheia de escândalos. Anos depois de sua morte, seu filho mais velho casado, não podemos deixar de lembrar desse aniversário, mesmo póstuma.<br /><br />Veja matéria que resume sua tragetória.<br /><br /><object height="355" width="400"><param value="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" name="movie"><param value="high" name="quality"><param value="midiaId=1551894&autoStart=false&width=400&height=355" name="FlashVars"><embed flashvars="midiaId=1551894&autoStart=false&width=400&height=355" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" src="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" height="355" width="400"></embed></object>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-69144925981066138572011-06-16T12:47:00.002-03:002011-07-01T13:00:02.618-03:00Registro<span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Fica aqui o registro da participação da Maria Berenice Dias no Programa do Jô na última segunda-feira (13/06).</span></span><br /><br /><br /><iframe width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/qEaYcSaSj7Q" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-65920511209656441032011-06-10T11:26:00.003-03:002011-06-10T11:31:34.272-03:00Eu não quero voltar sozinho<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Um curta gay para curtir neste final de semana de enamorados. Como toda a produção homoafetiva no Brasil houve problemas na sua exibição, críticas pesadas e que distoam a intenção e a arte do trabalho. Se um tema hétero essas discussões nem existiriam. O curta é de um primor e de uma delicadeza comovente. Espero que gostem. E segundo o site da <a href="http://acapa.virgula.uol.com.br/cultura/curta-eu-nao-quero-voltar-sozinho-e-proibido-no-acre-confundido-com-kit-antihomofobia/3/9/13819">ACapa</a> parece que o roteiro será estendido para um longa metragem. Ficamos então na espera.<br /></span></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/1Wav5KjBHbI" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="365"></iframe>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-33077245597459268912011-06-06T00:35:00.003-03:002011-06-06T00:46:10.566-03:00Vários depoimentos<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">As postagens que vi sobre o vídeo, principalmente neste<a href="http://mixbrasil.uol.com.br/blogs/cia/2011/06/01/o-gay-conservador.html"> blog</a> do Mix Brasil o nominaram como conservador. No entanto, sua relevância é imensa. Acredito que não vem ao caso dizer se é ou não conservador, a influência dele, seu papel social, esta simplesmente em mostrar, por meio de depoimentos diversos, algumas experiências na vida gay, principalmente as ligadas ao ato de <span style="font-style: italic;">assumir-se</span> como tal.<br /><br />Uma boa dica para começar o mês de junho e refletir durante a maior Parada Gay do Brasil é atentarmos para as questões que perpassam o direito e a vida em sociedade. Pensarmos um pouco mais no ato de <span style="font-style: italic;">assumir-se</span>, nesta ainda difícil fase de um gay.<br /></span></div><br /><br /><iframe src="http://player.vimeo.com/video/24369234?title=0&byline=0&portrait=0" width="405" height="360" frameborder="0"></iframe><p><a href="http://vimeo.com/24369234">"não gosto dos meninos"</a> from <a href="http://vimeo.com/miradaimagem">Mirada</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-51994289171786063572011-06-02T14:27:00.003-03:002011-06-02T14:45:58.891-03:00Pensando na política<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;">O atual governo não tem me instigado a escrever. Quem sabe, por estar me frustrando constantemente, ou talvez por ter eu criado espectativas até irreais sobre o que poderia ser feito. Não quero dizer também que está péssimo, porém, está longe de algo bom.<br /><br />Não falo assim por causa do caso Palocci, ou dos esquemas de corrupção. O fato é que o Código Florestal se tornou uma vergonha nacional. Um atestado de mediocridade da população que esperava - e votou para isso - uma alternativa eficiente, não apenas eficaz. No momento de conflito é mais aprazível você ficar em cima do muro, não concordar somente com o João ou com a Maria. Uma vergonha! Nessas horas eu até gostaria que a Marina Silva estivesse a frente do Planalto (mesmo sendo muito receoso quanto a isso).<br /><br />Agora tem outros dois fatos lastimáveis. O recolhimento do Kit Gay, com a alegação que isso iria induzir as "crianças". Me desculpe. Colocam um livro didático nas mãos das "crianças" com o português coloquial (sou contra o preconceito linguística, mas penso que nem em nível de universidade este assunto consegue ser tratado com uma argumentação sólida e por vezes pode ser mal interpretado) e acham ruim colocar um material que mostra abertamente a vida de um homossexual? Convenhamos - adoro esta palavra -; não quero endeusar a vida gay, mas os heterossexuais sempre fizeram isso com sua moral estruturada numa camada de gelo fina sobre as águas da realidade (que bem sabemos como é).<br /><br />E pra piorar toda a decepção. Agora a bancada evangélica (nada contra a manifestação religiosa, mas cada coisa no seu lugar) entra em acordo com os parlamentares no projeto da PL122, ou vice-versa. Isto perpassa a vergonha de toda a sujeira política, de todo o descuidado com a população.<br /><br />A esperança é a luta, ou seria o contrário. Daqui a pouco a maior Parada Gay do Brasil, da América Latina e quem sabe do mundo em São Paulo. Eu cá, apenas lutando nas palavras, no dia-a-dia, espero que muitos assim o façam, para não cairmos na desilusão total, no breu da solidão e do fracasso, que chegando tão perto, temos que recuar em prol do bem estar político partidário.</span><br /></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-87723179631722277002011-05-04T15:17:00.004-03:002011-05-04T15:27:22.583-03:00Num dia de discussão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMt9_fJonPqXesWwzSnVDlrWqgWrgLYTlqBnSawsjJymIo1VNEPWmyAvhCrORqmllBaDxBfS2_IyF0ehS5Q962fjxTx6xhv7LP4ilMy5olEOTCNeQa41xzBzQuT2knw5c6dQ7CLEofAUVy/s1600/oscar-wilde.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 262px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMt9_fJonPqXesWwzSnVDlrWqgWrgLYTlqBnSawsjJymIo1VNEPWmyAvhCrORqmllBaDxBfS2_IyF0ehS5Q962fjxTx6xhv7LP4ilMy5olEOTCNeQa41xzBzQuT2knw5c6dQ7CLEofAUVy/s320/oscar-wilde.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602928851650088802" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Hoje como todos sabemos (04/05/2011), e espero profundamente que seja um dia que se tornará marco na história dos direitos humanos no Brasil. Neste exato momento a Suprema Corte brasileira (STF) julga a proposta da inconstitucionalidade vinda da Advocacia Geral da União para o artigo do Código Civil que legaliza a união estável, no entanto, este nada fala dos homossexuais, sendo apenas privilégio de relações entre homens e mulheres.<br /><br />Deixo para transcorrer sobre o fato daqui a pouco. Neste momento, quero apenas reforçar o primeiro argumento da defesa pela ação de inconstitucionalidade. O poema de Oscar Wilde.<br /><br /></span></div><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;font-family:trebuchet ms;" ></span></span><br /><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">"<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">O Amor, que não ousa dizer seu nome</span>,"<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Bateu-lhe à porta, ao acaso, um dia.<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">E ele, inebriado pela cotovia<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">(que paira à janela, mas depois some...),<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Sentiu crescer, súbito, na alma, u'a fome<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">De algo que, até então, desconhecia.<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Desejo... estranheza... culpa... agonia...!<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Desce aos umbrais, na angústia que o consome!</span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">... porém, depois das lágrimas enxutas,<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Chamou a cotovia, deu-lhe frutas,<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">E sorveram, um no outro, a própria essência.<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">E ambos, nessa atração de semelhantes,<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Num cingir de músculos, os amantes<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Ergueram-se aos portais da transcendência.<br /><br /></span></div><div align="left" style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Oscar Wilde, 1876.</span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-52099072561896015672011-05-03T11:38:00.003-03:002011-05-03T11:41:55.860-03:00Portugueses contra a discriminação<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj86zGZAJDP_Fwpj1pLVQ0eABrcbP69W3mQPj4kzopw0n4FUhKZZ3WjsS63oYO0xjAoJXQHNWExcmVO_ZoXQaBGrlLSfN-QbiSp_dGlwQkF-6rjpQQmScCnZxH4iXnaX-x8WL9Ky-Qug3gg/s1600/cartazB1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj86zGZAJDP_Fwpj1pLVQ0eABrcbP69W3mQPj4kzopw0n4FUhKZZ3WjsS63oYO0xjAoJXQHNWExcmVO_ZoXQaBGrlLSfN-QbiSp_dGlwQkF-6rjpQQmScCnZxH4iXnaX-x8WL9Ky-Qug3gg/s320/cartazB1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602499878618640898" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;">Do gay1.com.br</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >A Rede Ex Aequo de Portugal lançou uma campanha de inclusão nas escolas portuguesas. Dentre os diversos materiais que eles disponibilizam, o principal é incentivar a leitura dos interessados na área de educação inclusiva no site da campanha.</span><br /></div><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><br /><a href="http://www.rea.pt/">Acessa aqui</a>.</span><a href="http://www.rea.pt/"></a>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-76709386582895340002011-05-02T16:54:00.001-03:002011-05-02T16:58:46.036-03:00Os DZI... muito mais que Croquettes<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu tenho um apresso todo especial pelo momento da ditadura militar em nosso país. Não pelo fato de acreditar na imposição, porém o inverso disso. Um momento de opressão que obrigou o uso insesante da criatividade para discutir e fugir daquela realidade imposta. O resultado foi uma cena artística diversa e rica (não que agora não seja), mas com a peculiaridade de precisar ser enrustida, dizem sem apontar, cantar sem denunciar, fazer rir e chorar sem a realidade. </span></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os exemplos são muitos, claro, que com o tempo os mecanismos de censura descobriam a real intenção da música, do texto, do espetáculo. Acontece que era tarde demais, já tinha caído no gosto. Os Dzi Croquettes foram assim.</span></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">No final de semana, assisti no canal Brasil o documentário sobre a vida dos Dzi (logo abaixo o trailer). Fiquei ainda mais encantado. Fiquei sabendo da existência desse grupo (poderia dizer.... esse modo de vida) ainda no ensino médio ao ler uma matéria sobre contracultura ou relacionado a ditadura, não me lembro muito bem). Sei que aquelas três letras ficaram guardadas na minha memória D Z I. Nem sabia ao certo como pronunciar, e ainda como gay em processo de maturação, não comparilhei aquela informação. </span></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Na faculdade uma amiga me falou, mas no curso nunca tinha visto falar. No término, na fase de fichamentos literários sobre a temática da minha monografia encontrei falas, discursos teóricos que se utilizavam dos Dzi para falar das identidades gays. Achei o máximo. Quis saber tudo deles, mas ficou assim, digamos, no improviso.</span></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">O documentário é muito rico nas informações. Mas mais rico ainda é um especial que o canal Brasil fez com os idealizadores do filme. Acho que essas duas fontes de informação juntas são crucias para entendermos o que foram e o que representam os Dzi Croquettes. O que me deixa triste é o fato de assim como eu, apenas quem está no circuito Rio - São Paulo, ou do fácil acesso cultural; conhece uma importante parte da história artística e comportamental do nosso país. Gostaria demais que estes dois materiais fossem apresentados e discutidos nas escolas brasileiras. É uma história muito rica e que levanta vários assuntos polêmicos para debate. Nesse momento me lembro das saudosas aulas de filosofia com a Zélia, lá do Cairu. Uma pena não existir muitas dessas Zélias na formação educacional no Brasil.</span></span><br /></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/Otch5bIi8L8" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="355"></iframe><br /><br />Não encontrei a reportagem sobre os bastidores do filme do Canal Brasil. Então, a entrevista no programa do Jô.<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/sRM_bz-uqw4" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="355"></iframe><br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/12cUBkcYV4k" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="355"></iframe><br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/IavMvGZOjyM" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="355"></iframe>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-28909518284668924162011-04-12T22:47:00.002-03:002011-04-12T22:50:12.416-03:00Do 'Insentato coração' às minhas colocações<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Tem momentos que eu gostaria ser a Bibi e até tento, mas a Marina insiste em permanecer em mim. Eita amores mal resolvidos que tanto me assolam. O fato é que criei sabor por amores sombrios. Pode ter sido determinado pela minha simples situação, o gay, talvez os últimos da geração X (acho que me encaixo aqui), ainda começaram sua vida no gueto. Hoje é hipocrisia dizer que não exista mais o gueto, que a porta da garagem do submundo foi escancarada. Todos sabem que isso não é na totalidade uma verdade. Também sabem que a conhecida geração Y, das múltiplas tarefas e do formato desformatado de viver não se condiz mais aos que outros determinam. Os jovens da geração Y apenas são. Se a moda das calças coloridas afeta ou não a masculinidade deles, isso eles nem querem saber.<br /><br />Cinco anos atrás você de calças coloridas.... ahhhh... no mínimo louco, ou é claro: bicha. Agora existe um fato, que pelo menos acredito imutável. Qual for a geração, qual for a situação. Me desculpem meus ídolos (os que tanto discorrem sobre a multiplicidade do ser contemporâneo) não consigo concordar com vocês em todos os aspectos. Um é você ter a audácia, a coragem, e porque não a sensatez do modo de ser da Bibi. Firme em suas decisões. Não quero afirmar aqui que ela tem ou não problemas psicológicos que resultariam em tais atitudes. Entretanto quero deixar claro que há uma enorme diferença entre ela e a Gisela, por exemplo. Ahhh... temos muitas e muitas Giselas e Giselos por aí. O curioso é que até pouco tempo estas atitudes eram predominantemente masculinas e até aceitáveis (nem por isso condizente). Cortez seria um exemplo disso. Acontece que este é no seu todo um cara sem preceitos éticos, pelo pouco que vi até o momento. Ela (Bibi), aparentemente hostil não pode ser analisada somente como tal.<br /><br />Envolver o outro, deixar este vazio, que de certa forma é dar esperanças, é sim dar água a planta, isso não é multiplicidade e me desculpe, perpassa a infidelidade. Para mim não consigo constatar outra coisa que a total falta de um bom caráter. Dizer que é ruim, não sei, mas nada altruísta, nada fraterno, nada humano. É a lógica do mercado, o objeto pelo objeto, o prazer a qualquer custo.<br /><br />Acho digno ver a Regina Navarro Lins falando sobre amor no twitter e ver a situação do sexo no Brasil demostrada de uma forma até mesmo simples, crucial no entanto. Retrata aquilo que é necessário, aquilo que as pessoas dizem, como elas se identificam, sem preceitos teóricos ou colocações de cientistas. O modo como elas buscam e encontram prazer, sem julgamentos. Porém não concordo com a história da infedilidade como algo a ser visto como natural. A multiplicidade sexual, para mim, só é válida aquela acordada entre as partes. Enganar o outro, mentir, além de prejudicar alguém que você diz que gosta ou ama é substimar a inteligência do outro, que geralmente já desconfia ou sabe.<br /><br />Eu gostaria de ver mais Bibis e Bibos por aí. Claro, se você não quer compromisso sério, se você curtir a vida, eu desejo tudo de bom. Assuma então esse papel, não queira apenas por melhor consentimento social ter um relacionamento sério, ou melhor parecer sério. O problema da nossa moral é o fato dela aparecer “o politicamente correto” e realmente não ser nada disso.<br /><br /><span style="font-style: italic;font-size:100%;" >*Bibi, Cortez, Gisela e Marina (personagens da novela da Globo <a href="http://insensatocoracao.globo.com/">Insensato Coração</a>)</span><br /></span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-85721937062674821672011-04-06T13:48:00.003-03:002011-04-06T13:54:50.908-03:00Entrevista com Regina Navarro Lins<iframe title="YouTube video player" width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/oT_QapBo2xo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/w7_2IzPVoeQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/eH6TKFRUGJI" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/It4_ZlULfN0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="405" height="365" src="http://www.youtube.com/embed/Iu-Db7YLzGc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-1353015732603300132011-04-06T11:16:00.005-03:002011-04-06T13:34:22.076-03:00Não só discutir, chegou a hora de ir para a luta!!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3Q-fFQQeuXaqVHkmG5kQaUqshi47oNdiwuRNbj7PsvvcIWDpz4N5Crp5LEgxJmlW2Xwck2mz1y8kUNXa7pG6YKpFicM2uYk_oKVOzX9ZbM-ozqSAPwZh_1qf1cOJVDy3I6-iAQZa-pvU/s1600/michael.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 216px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3Q-fFQQeuXaqVHkmG5kQaUqshi47oNdiwuRNbj7PsvvcIWDpz4N5Crp5LEgxJmlW2Xwck2mz1y8kUNXa7pG6YKpFicM2uYk_oKVOzX9ZbM-ozqSAPwZh_1qf1cOJVDy3I6-iAQZa-pvU/s320/michael.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592509701618629874" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Essa seria uma possível adaptação da declaração de Michael Pinto dos Santos, de 27 anos, jogador de voleibol profissional do Vôlei Futuro-SP. No último jogo da Super Liga ele foi chacoteado, chamado por diversas vezes de 'bicha', e outros jargões homofóbicos. Acontece que ele abriu o boca para dizer e melhor fazer jus de sua vida, reafirmar que sua orientação sexual não poderia ser usada como ferramenta de intimação numa partida de vôlei.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O melhor é que os árbitros da partida nem colocacaram este fato na ata - por não ter o termo correto. Isso é fato, chamar alguém de bicha, ainda mais se este for homoafetivo para alguns é normal. Claro é fácil dizer que Michael está exagerando, difícil é enfrentar essa sociedade em que você pode desrespeitar o outro a todo momento, desde que ele seja diferente de você. Assim seguimos conforme essa musiquinha chata que degrada a huminidade, dançar conforme a música pode ser uma escolha, mas convenhamos, deixa a desejar e muito quando se trata do que somos.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Desejo que este esportista seja apenas o primeiro a fazer isso, está mais que na hora de mostrar que não é somente no ballet, na ginástica olímpica os homens mais 'simpáticos'. A sociedade precisa perceber que seu médico, seu ídolo do futebol pode ser gay, não que deva, mas sabemos por 'fuxicos' que há.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Mais sobre o fato do jogado Michael: <a href="http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2011/04/06/vitima-de-preconceito-central-michael-que-assumiu-ser-gay-quer-levantar-discussao-sobre-intolerancia-no-esporte-924169605.asp">http://migre.me/4c1sg</a> e <a href="http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/04/insultos-jogador-de-volei-motiva-queixa-na-justica-desportiva.html">http://migre.me/4c1ut</a></span></span><br /></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2920200572809209474.post-53526144721311728282011-03-29T16:36:00.005-03:002011-03-29T17:15:40.492-03:00Fatos nada pós-modernos<div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Parece piada ou chacota o pronunciamento do Bispo católico da região de Garibaldi, cidade da serra gaúcha, que advertiu um casamento em que os noivos foram vestidos como os personagens Fiona e Shrek. Certamente se não tivessemos meios de comunicação, filmagem e depoimentos, e eu ficaria apenas sabendo por meio de conversas de rodas; eu jamais iria acreditar.</span><br /><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><object width="405" height="360"><param value="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" name="movie"><param value="high" name="quality"><param value="midiaId=1472167&autoStart=false&width=405&height=360" name="FlashVars"><embed flashvars="midiaId=1472167&autoStart=false&width=405&height=360" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" src="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" width="405" height="360"></embed></object></span><br /><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Sabem por quê??? Já vi casamentos de todos os tipos. Mulheres barrigudas, prestes a ganhar o bebê, vestidas de branco, com véu e ainda com muitas saias de armação. Espero não deixar que isso soe preconceituoso, mas convenhamos, não é mais que uma gafe. Simplesmente não combina. Mesmo assim, a Igreja e todo o seu aparato ideológico perpassou coisas mais fantasiosas. Casamentos extremamente glamourosos, com cerimoniais extensos e noivas com vestidos vermelhos - já fui num.</span><br /><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Ninguém consegue me convencer que foi algo errado. Quem sabe a Igreja esteja com medo de que muitas outras façam parecido. E teria algum problema? Afinal qual é o propósito do casamento? Unir duas pessoas no amor de Deus? Pois se este motivo nobre fosse levado à risca da faca, meu bisavó diria que podemos nos unir a Deus até em frente a um toco de madeira - FICAADICA.</span><br /><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Entre tantas outras barbaridades de uma sociedade que deveria ser pós-moderna (não vejo nem a modernidade, quiçá a pós), tenho que acreditar que as pessoas além de eleger políticos corruptos, elegem e pior, compartilham ideologias com o péssimo deputado federal Jair Bolsonaro (PP- RJ). Ontem num quadro do programa CQC da Band ele envergonhou o nosso Congresso. Muitos esquecem de ver por esta ótica, afinal o Congresso Nacional tem como objetivo a representação do povo brasileiro, das múltiplas opiniões, no entanto, nossa Constituição deixa extremamente claro alguns princípios irrevogáveis, dos quais Bolsonaro simplesmente esquece. Alguns o consideram apenas um palhação que defende ideias patriarcais, eu me recolho e o observo com parcimônia.</span><br /><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/gBFq905MqjY" allowfullscreen="" width="405" frameborder="0" height="360"></iframe><br /><br />Dica de uma matéria para entender melhor o proconceito aos gays em nossa sociedade. Matéria da época: <a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI216154-15228,00-AMOR+E+ODIO+AOS+GAYS.html">Amor - e ódio - ao gays</a>.<br /></span></div>Julio Marinhttp://www.blogger.com/profile/04099685852701210762noreply@blogger.com0