Olá.... faz tempinho que eu não apareço por aqui. Motivos, tenho muitos, na grande maioria, ou melhor, os importantes são positivos. No entanto, quase por costume, quero alertar sobre mais um caso terrível, em que a investigação e todo o andamento do processo acontece de forma nada transparente. Também pudera, está inserido na entidade conhecida por seus mecanismos de opressão.
O caso do militar de Santa Maria, 19 anos, que supostamente foi violentado sexualmente em maio deste ano ainda não teve resolução convincente. A princípio, como aponta reportagem do jornal Diário de Santa Maria, de acordo com a manifestação do Ministério Público Militar (em anexo), o jovem teria consentido o sexo.
Vamos dizer, como hipótese, que essa seria a versão real dos fatos, o que eu não acredito. Sabem o porquê??? Digamos que o jovem fez a denúncia para não necessitar assumir a sua homossexualidade (segundo o julgamento dos supostos agressores que o consideram gay), o que seria difícil, pois se pensasse um pouco sobre o assunto veria que o caso iria ter repercussão.
Então, agora, como de costume, ficaremos no diz que diz. Acredito que a Justiça Militar irá expulsar todos os envolvidos no caso das forças militares, pois é melhor abafar bem o assunto e não determinar culpados ou inocentes num caso em que está em jogo muito poder, e que os respingos de sangue e gritos de dor possam começar a ecoar entre cidadãos que pregam a moral e os bons costumes familiares.
Gostaria de acordar amanhã e ver na capa dos jornais de Santa Maria a manchete afirmando, pelo menos, que caso de militar foi desvendado... quer dizer, eu continuo com fé no ser humano. E a vida segue!
Ministério Público Militar afirma que sexo em quartel de Santa Maria foi consentido
Próximo passo é Justiça Militar aceitar denúncia
Até o dia 28 deste mês, a 3ª Auditoria da Circunscrição Judiciária Militar em Santa Maria deve se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), que incrimina seis homens pela prática de ato libidinoso dentro de uma unidade militar da cidade. O promotor Jorge Cesar de Assis remeteu, nesta terça-feira, o documento à Justiça. São sete páginas que contém detalhes do ato protagonizado por cinco militares no Parque Regional de Manutenção.
Conforme a Procuradoria de Justiça Militar, a relação foi na noite de 17 de maio, não há vítimas — à época, um recruta de 19 anos disse ter sido estuprado — e não teria ocorrido abuso (o ato sexual teria sido consentido). Ainda há um sexto acusado, que é o sentinela que estava de plantão naquela ocasião, e nada fez para que o ato não ocorresse. O jornal Diário de Santa Maria não teve acesso à denúncia pois, conforme Assis, crimes dessa natureza correm em segredo na Justiça Militar.
A partir de agora, quando o juiz-auditor Celso Celidonio se manifestar, a Justiça Militar recebe a denúncia ou a rejeita.
O caso do militar de Santa Maria, 19 anos, que supostamente foi violentado sexualmente em maio deste ano ainda não teve resolução convincente. A princípio, como aponta reportagem do jornal Diário de Santa Maria, de acordo com a manifestação do Ministério Público Militar (em anexo), o jovem teria consentido o sexo.
Vamos dizer, como hipótese, que essa seria a versão real dos fatos, o que eu não acredito. Sabem o porquê??? Digamos que o jovem fez a denúncia para não necessitar assumir a sua homossexualidade (segundo o julgamento dos supostos agressores que o consideram gay), o que seria difícil, pois se pensasse um pouco sobre o assunto veria que o caso iria ter repercussão.
Então, agora, como de costume, ficaremos no diz que diz. Acredito que a Justiça Militar irá expulsar todos os envolvidos no caso das forças militares, pois é melhor abafar bem o assunto e não determinar culpados ou inocentes num caso em que está em jogo muito poder, e que os respingos de sangue e gritos de dor possam começar a ecoar entre cidadãos que pregam a moral e os bons costumes familiares.
Gostaria de acordar amanhã e ver na capa dos jornais de Santa Maria a manchete afirmando, pelo menos, que caso de militar foi desvendado... quer dizer, eu continuo com fé no ser humano. E a vida segue!
Ministério Público Militar afirma que sexo em quartel de Santa Maria foi consentido
Próximo passo é Justiça Militar aceitar denúncia
Até o dia 28 deste mês, a 3ª Auditoria da Circunscrição Judiciária Militar em Santa Maria deve se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), que incrimina seis homens pela prática de ato libidinoso dentro de uma unidade militar da cidade. O promotor Jorge Cesar de Assis remeteu, nesta terça-feira, o documento à Justiça. São sete páginas que contém detalhes do ato protagonizado por cinco militares no Parque Regional de Manutenção.
Conforme a Procuradoria de Justiça Militar, a relação foi na noite de 17 de maio, não há vítimas — à época, um recruta de 19 anos disse ter sido estuprado — e não teria ocorrido abuso (o ato sexual teria sido consentido). Ainda há um sexto acusado, que é o sentinela que estava de plantão naquela ocasião, e nada fez para que o ato não ocorresse. O jornal Diário de Santa Maria não teve acesso à denúncia pois, conforme Assis, crimes dessa natureza correm em segredo na Justiça Militar.
A partir de agora, quando o juiz-auditor Celso Celidonio se manifestar, a Justiça Militar recebe a denúncia ou a rejeita.
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