A homofobia está em nossa sociedade muito mais do que imaginamos. Agora virou moda falar. Durante a Parada Gay de São Paulo a mídia pouco noticia sobre esse fato. Ficam detitos nos números de participantes ou simplesmente em fatos isolados que acabam até denegrindo a imagem da Festa que tem por intuito permitir a inclusão das diversidades, mostrar o quanto somos naturalmente normais. "A TV no armário" livro e Irineu Ramos Ribeiro mostra um pouco disso. Ele faz a análise da cobertura da Parada Gay de São Paulo edição de 2007 e constata que a Parada ganha importância noticiosa apenas pelo volume de pessoas, o turismo e o dinheiro que gera. Fica de lado os conflitos pessoais, do grupo que acima de tudo vai à rua para pedir respeito.
Para a mídia - minha colocação - a Parada Gay de São Paulo, ou de qualquer outra cidade desse Brasil-zão não tem outro cunho senão a festa. Que seja, ou achariam melhor que saíssemos aos tapas como muitos vem fazendo ao longo do tempo para barrar nosso modo de ser??? É, infelizmente podemos acompanhar um 'nobre' deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) defendendo a palmada para reprimir atitudes mais afeminadas de crianças do sexo masculino. É minha gente, está caindo a mascára. Enquanto sobem o número de congressistas ligados a facções criminosas e as religiões new pentecostais (para mim, quase a mesma coisa) nós não conseguimos reunir forças para colocar representantes gays com força de ação. A nosso força infelizmente ainda está muito representada na teoria, nas poucas pesquisas que acabam repetindo as temáticas e os problemas e nenhum fato que nos leve a grandes mudanças.
O livro que citei anteriormente faz construções importantes sobre o processo de representação das identidades dos homossexuais; mas fica um tanto na mesmíce por não tentar aprofundar assuntos relevantes. Claro que é um grande passo termos um aumento da bibliografia sobre o assunto. Outro pesquisador e um dos maiores ativistas, Luiz Mott, sempre trabalhou com o assunto da negligência que a sociedade brasileira tem mostrado quanto a violência sofrida por gays.
Sim, pois não sofremos apenas a repressão velada no nosso dia-a-dia. Muitos são barrados de ser quem gostariam em casa, impositivamente. Outros são induzidos por processos culturais calcados na falsa e 'boa moral' que se prega em nosso modelo de sociedade heterocentrista. No entanto, a coisa não fica só nisso. Somos sim humilhados, com o conhecido termo bulluing, que se tornou moda, mas que assombrou e assombra muita gente na infância e na adolescência. E isso perpassa, somos agredidos fisicamente. Muitos são mortos como bem apontam os relatos e as pesquisas de Luiz Mott. Segundo ele, há muita violência contra homossexuais que não ficamos sabendo, que acabam não sendo registradas como tal. Para alguns isso é bobagem, afinal somos os errados.
Acontece que pouco se pensa no contrário, pois a sã e divina heterossexualidade é tão sublime que permite que os seres cometam atrocidades em prol da salvação do mundo. Agora, dessa salvação eu não quero ser incluído, ouviu Silas Malafaia??? Mais um 'nobre', este pastor que até campanha para o Serra fez. Uma vergonha total. Queremos e necessitamos de uma lei que criminaliza a homofobia e ainda mais, queremos que todos que sofram agressões de qualquer ordem devido sua orientação sexual tragam-a a público. Está mais que na hora de mostrarmos a cara, como muito bem retrata o filme Milk. Não podemos nos esconder nos guetos, continuar achando que ser gay, ser lésbica, ser bissexual, travesti ou os demais infinitos gêneros é apenas uma questão pessoal, uma questão individual e que ninguém mais tem a ver com isso. Se assim continuarmos achando melhor, iremos continuar vendo as barbaridades noticiadas. O bom mesmo era fazer o que o Jabor relembrou ontem a noite (vídeo abaixo), quando as 'barbies' cariocas se reuniram para dar um jeito nos anti-homossexuais. Não concordo com violência, mas está mais do que na hora de nos unirmos para dizer que chega de opressão e violência.
Para a mídia - minha colocação - a Parada Gay de São Paulo, ou de qualquer outra cidade desse Brasil-zão não tem outro cunho senão a festa. Que seja, ou achariam melhor que saíssemos aos tapas como muitos vem fazendo ao longo do tempo para barrar nosso modo de ser??? É, infelizmente podemos acompanhar um 'nobre' deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) defendendo a palmada para reprimir atitudes mais afeminadas de crianças do sexo masculino. É minha gente, está caindo a mascára. Enquanto sobem o número de congressistas ligados a facções criminosas e as religiões new pentecostais (para mim, quase a mesma coisa) nós não conseguimos reunir forças para colocar representantes gays com força de ação. A nosso força infelizmente ainda está muito representada na teoria, nas poucas pesquisas que acabam repetindo as temáticas e os problemas e nenhum fato que nos leve a grandes mudanças.
O livro que citei anteriormente faz construções importantes sobre o processo de representação das identidades dos homossexuais; mas fica um tanto na mesmíce por não tentar aprofundar assuntos relevantes. Claro que é um grande passo termos um aumento da bibliografia sobre o assunto. Outro pesquisador e um dos maiores ativistas, Luiz Mott, sempre trabalhou com o assunto da negligência que a sociedade brasileira tem mostrado quanto a violência sofrida por gays.
Sim, pois não sofremos apenas a repressão velada no nosso dia-a-dia. Muitos são barrados de ser quem gostariam em casa, impositivamente. Outros são induzidos por processos culturais calcados na falsa e 'boa moral' que se prega em nosso modelo de sociedade heterocentrista. No entanto, a coisa não fica só nisso. Somos sim humilhados, com o conhecido termo bulluing, que se tornou moda, mas que assombrou e assombra muita gente na infância e na adolescência. E isso perpassa, somos agredidos fisicamente. Muitos são mortos como bem apontam os relatos e as pesquisas de Luiz Mott. Segundo ele, há muita violência contra homossexuais que não ficamos sabendo, que acabam não sendo registradas como tal. Para alguns isso é bobagem, afinal somos os errados.
Acontece que pouco se pensa no contrário, pois a sã e divina heterossexualidade é tão sublime que permite que os seres cometam atrocidades em prol da salvação do mundo. Agora, dessa salvação eu não quero ser incluído, ouviu Silas Malafaia??? Mais um 'nobre', este pastor que até campanha para o Serra fez. Uma vergonha total. Queremos e necessitamos de uma lei que criminaliza a homofobia e ainda mais, queremos que todos que sofram agressões de qualquer ordem devido sua orientação sexual tragam-a a público. Está mais que na hora de mostrarmos a cara, como muito bem retrata o filme Milk. Não podemos nos esconder nos guetos, continuar achando que ser gay, ser lésbica, ser bissexual, travesti ou os demais infinitos gêneros é apenas uma questão pessoal, uma questão individual e que ninguém mais tem a ver com isso. Se assim continuarmos achando melhor, iremos continuar vendo as barbaridades noticiadas. O bom mesmo era fazer o que o Jabor relembrou ontem a noite (vídeo abaixo), quando as 'barbies' cariocas se reuniram para dar um jeito nos anti-homossexuais. Não concordo com violência, mas está mais do que na hora de nos unirmos para dizer que chega de opressão e violência.
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