quarta-feira, 29 de abril de 2009

Uma beleza completa


Ao som do Tribalistas e com um papo sobre a forma latina de encarar o mundo escrevo estas linhas de afago. Pode parecer melancólico demais, mas quem sabe esse é o sentido que quero dar no momento. Afinal, Tribalistas é uma ótima pedida musical, mesmo que muitos não concordem com isso.

No mesmo contexto, a situação a qual me incluo, das formas de como encaramos a vida, os amores, os desamores e enfim, tudo que fazemos. Nós, e eu, enquanto latino que sou, e não me considero – mesmo me dizendo minha árvore genealógica - herdeiro do velho mundo; não consigo ser frio nem que por um instante. Em mim há um pulsar, um ferver, fama dos que rodeiam a Linha do Equador – mesmo que eu estaja bem a baixo. Faço os meus rodeios, disfarço um pouco, tento ser mais sutil possível, mas não adiante muito. Meu ser todo vive em êxtase. Meu corpo parece estar sempre em constante delírio – e sem necessidade de nenhum componente externo. Sou assim, tudo que sinto é exagerado. Tudo o que gosto, acabo gostando muito além. Os problemas também ganham dimensões gigantes, e se na hora que eu decidir de verdade superar isso, o mundo todo se volta para que isso aconteça. Eu me movimento demais.

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Depois dessas reflexões acerca daquilo que acredito pertencer e ser um pouco. Quero me referir a uma mulher extremamente fantástica. Nesta semana, domingo (26/04/2009), especificamente, o canal fechado Multishow exibiu o primeiro programa da série Especial sobre Marisa Monte. Sempre gostei muito dela, mas nunca me detive em conhecê-la. O Especial foi a primeira oportunidade que tive de conhecer uma mulher bonita. Gisele Bündchen ao ser perguntada em uma entrevista quem ela considerava uma mulher bonita, surpreendentemente falou: “Marisa Monte”.

Quem sabe naquele instante eu também me despertei para olhá-la com mais apreço. Conhecia o seu trabalho dos Tribalistas e nada, além disso. Não imagina das suas composições e muito menos que seu jeito calmo, convicto e até mesmo exuberante, fosse tão belo.

Com certeza Marisa Monte é um exemplo de mulher brasileira e muito bela, sem estar nos padrões estabelecidos por nem sei quem. Tem uma musicalidade incrível e uma versatilidade que combina com o nosso povo, com a nossa extensão territorial.

Vale a pena conferir o trabalho dessa “Linda Mulher”, com padrões desconstruídos, se compararmos ao filme com esse título – lembrado pela Bia – mas que tem aquilo que eu tanto admiro.

http://www2.uol.com.br/marisamonte/site/abertura.htm

Também irei deixar uma música em que faz parte da composição e que é belamente interpretada pela Negra Li.

3 comentários:

pabla pereira disse...

Julio!!! Nunca tinha lido um texto teu... Achei muito bom! O engraçado é que justo hoje que resolvi ler seu blog com atenção e fazer um comentário, vejo que você falou sobre o jeito latino impulsivo e exagerado... E é sobre um filme latino que vou postar no meu, hehehe... Depois olha lá...
Em relação Marisa Monte, sempre gostei dela, nem tanto pela suas músicas, mas pelo seu jeito autentico e é exatamente ali que se encontra a beleza dela... bjus

@_-¯Cristiano Quaresma¯-_@ disse...

Pois é...
Mulher que passa despercebida
no primeiro olhar...
mas ao parar seu Universo,
voltar as atenções à ela,
tudo fica doce, glamouroso,
sedutor, sereno, suave...
Marisa Monte!
NAMASTE!

Luan disse...

ow...mto bom seu texto, velho.

e curti aqui...vamos linkar la no 3 Sem Tirar.

bração!

Olhos atentos