Na segunda-feira quando possível, dou uma garimpada nos jornais do país, nos sites de notícias e tudo mais, um costume que educo ao longo do curso de Jornalismo. Depois com o blog, comecei a ver mais, ler mais, enfim, dar aquela zapiada (acho que é assim) com mais intensidade. Resultado, é que encontro coisas maravilhosas. Algumas vezes acabo nem postando, por estar em todos os sites, outras vezes, faço uma pequena observação - algo bem pessoal - sobre o fato, e em outras, apenas cito o acontecido.
Mas é isso aí. Este blog é para isso mesmo, foi esta a minha intenção. Quem sabe, Agustina Vivero, argentina de 17 anos também tinha intenção semelhante quando criou seu fotolog (endereço na matéria abaixo). Derivado da masculinização de um ritmo latino, o Cumbio é hoje um fenômeno da internet entre os hermanos. Ano passado teve 36 milhões de acessos. O que tem demais? A vida, o cotidiano, as festas - o que não é nada diferente de outras páginas pesoais - da vida de uma jovem que é assumidamente lésbica.
Ahh! Quem sabe aqui que achamos a diferença. O fotolog congrega esse exótico social e muitas pessoas se identificaram com ele, transformou Augustina em uma super Pop Star. O que ela acha disso? "Nada demais, aconteceu." Mas o que nós achamos disso? O que está por trás? Além do ponto de encontro e a identificação, gostamos, temos a curiosidade de saber, de ver como é. esse desconhecido mundo (vide The L Word). E outra, as fotos são boas. Ingredientes suficientes para uma massa jovem que cada vez mais procura na internet uma forma de se relacionar, ou melhor, abrir o leque de possibilidades para relacionamentos, sejam amorosos ou futuras amizades.
Enfim, deixo o texto da Folhateen de segunda-feira (06/04) para vocês!
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Cumbio
Mas é isso aí. Este blog é para isso mesmo, foi esta a minha intenção. Quem sabe, Agustina Vivero, argentina de 17 anos também tinha intenção semelhante quando criou seu fotolog (endereço na matéria abaixo). Derivado da masculinização de um ritmo latino, o Cumbio é hoje um fenômeno da internet entre os hermanos. Ano passado teve 36 milhões de acessos. O que tem demais? A vida, o cotidiano, as festas - o que não é nada diferente de outras páginas pesoais - da vida de uma jovem que é assumidamente lésbica.
Ahh! Quem sabe aqui que achamos a diferença. O fotolog congrega esse exótico social e muitas pessoas se identificaram com ele, transformou Augustina em uma super Pop Star. O que ela acha disso? "Nada demais, aconteceu." Mas o que nós achamos disso? O que está por trás? Além do ponto de encontro e a identificação, gostamos, temos a curiosidade de saber, de ver como é. esse desconhecido mundo (vide The L Word). E outra, as fotos são boas. Ingredientes suficientes para uma massa jovem que cada vez mais procura na internet uma forma de se relacionar, ou melhor, abrir o leque de possibilidades para relacionamentos, sejam amorosos ou futuras amizades.
Enfim, deixo o texto da Folhateen de segunda-feira (06/04) para vocês!
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Cumbio
Celebridade aos 17, flogueira lésbica argentina escreve autobiografia e lidera levante de 2.000 jovens em shopping
EVAM SENA
IURI TÔRRES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
www.fotolog.com/cumbio. Você já acessou esse site? A dona é Agustina Vivero, de 17 anos. A garota é celebridade na Argentina, capa das principais publicações hermanas, com direito a perfil no "New York Times". Ela já estrelou comerciais e foi sondada para ser deputada. Agustina ganha dinheiro aparecendo em baladas e postando fotos.
Se você perguntar a um portenho o que Agustina faz, ele responderá: "nada, ela só tem um fotolog". E foi assim que Cumbio, como prefere ser chamada, ganhou fama. O "nickname" vem da paixão pelo ritmo latino cumbia.
Pelo fotolog, Cumbio fez muitos amigos. A casa de seus pais virou refúgio e ficou pequena para o grupo, que migrou para o shopping Abasto. Quando os encontros começaram a reunir até 2.000 adolescentes, o lugar resolveu barrar a entrada deles. A garota andrógina, lésbica assumida, chamou a atenção da mídia ao liderar o movimento de resistência dos flogueiros.
Depois, Cumbio foi personagem de uma campanha da Nike que buscava tipos urbanos reais. A imagem de Agustina, com seu cabelo colorido e milimetricamente fora do lugar, rodou a Argentina. Só em 2008, o fotolog da garota recebeu mais de 36 milhões de visitas, tornando-se um dos sites mais visitados do país.
Entre as aulas na faculdade e a atualização de dois fotologs, Cumbio conversou com o Folhateen. A garota conta que, apesar da fama, leva uma vida normal. "Moro com meus pais e namoro há um ano", explica. "Quero ser jornalista e apresentar um programa de entrevistas voltado a jovens."
Os fotologs de Cumbio despertam amor e ódio. Enquanto os fãs deixam comentários como "Cumbio é minha vida", há quem até deseje sua morte. "Não dou bola. São pessoas que não têm o que fazer", minimiza.
Sobre a autobiografia, "Yo, Cumbio" (ed. Planeta, 216 págs., sem edição brasileira), ela é direta: "Perguntaram se eu teria algo para contar, e respondi que sim, obviamente". A publicação descreve a trajetória da flogueira e fala sobre família, sexualidade e política.
Celebridades de internet vêm e vão, mas ela parece não se importar. "Nunca procurei a fama. Se terminar, as fotos vão ficar, eu vou rir e nada mais."
Se você perguntar a um portenho o que Agustina faz, ele responderá: "nada, ela só tem um fotolog". E foi assim que Cumbio, como prefere ser chamada, ganhou fama. O "nickname" vem da paixão pelo ritmo latino cumbia.
Pelo fotolog, Cumbio fez muitos amigos. A casa de seus pais virou refúgio e ficou pequena para o grupo, que migrou para o shopping Abasto. Quando os encontros começaram a reunir até 2.000 adolescentes, o lugar resolveu barrar a entrada deles. A garota andrógina, lésbica assumida, chamou a atenção da mídia ao liderar o movimento de resistência dos flogueiros.
Depois, Cumbio foi personagem de uma campanha da Nike que buscava tipos urbanos reais. A imagem de Agustina, com seu cabelo colorido e milimetricamente fora do lugar, rodou a Argentina. Só em 2008, o fotolog da garota recebeu mais de 36 milhões de visitas, tornando-se um dos sites mais visitados do país.
Entre as aulas na faculdade e a atualização de dois fotologs, Cumbio conversou com o Folhateen. A garota conta que, apesar da fama, leva uma vida normal. "Moro com meus pais e namoro há um ano", explica. "Quero ser jornalista e apresentar um programa de entrevistas voltado a jovens."
Os fotologs de Cumbio despertam amor e ódio. Enquanto os fãs deixam comentários como "Cumbio é minha vida", há quem até deseje sua morte. "Não dou bola. São pessoas que não têm o que fazer", minimiza.
Sobre a autobiografia, "Yo, Cumbio" (ed. Planeta, 216 págs., sem edição brasileira), ela é direta: "Perguntaram se eu teria algo para contar, e respondi que sim, obviamente". A publicação descreve a trajetória da flogueira e fala sobre família, sexualidade e política.
Celebridades de internet vêm e vão, mas ela parece não se importar. "Nunca procurei a fama. Se terminar, as fotos vão ficar, eu vou rir e nada mais."
1 comentários:
Olá,amigo
Obrigado pela visita.
Seu Blog promete.
Pois é,cara,estive vendo o fotolog da Agustina.Puxa,é um desperdício,né não?rs
abraço
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