Nada melhor do que o fenômeno mundial, Susan Boyle, para questionar os nossos padrões de julgamento. Falo de padrões de julgamento, pois estes, são superiores e mais fortalecidos culturalmente do que os próprios padrões de beleza. Julgar sempre fui um ato humano provido por todos. A todo instante comparamos as atitudes dos outros com aquilo que consideramos certo. Fazemos observações tolas e dificilmente nos questionamos por isso.
Na descrição do meu perfil do blog, falo do acolhimento das diferenças. Uma das frases usadas repetidas vezes pela minha amiga e antropóloga, carinhosamente conhecida como Fafa. Acolher o exótico sempre foi um desafio da sociedade e quem sabe um caminho necessário na modernidade. Mesmo parecendo este um fato de difícil alcance, muita coisa mudou nas nossas relações com o exótico. Susan é um ícone e graças a Deus que ela surguiu. Precisamos de outros ídolos, precisamos de novas ideologias, já diziam nossos poetas compositores. A vida não pode ser construída apenas num mesmo padrão. Não somos robôs e não acho legal nenhuma dessas formas massificantes de analisar e viver, sejam torcidas de futebol ou talvez o número da roupa que você deve vestir.
Uma vez ouviu uma especialista em medicina estética falar que hoje ao invés de moldarmos a roupa para o nosso corpo, acabamos fazendo o contrário para nos sentirmos incluídos. E aqui eu verifico um grande problema. O que você já mudou para fazer parte de algo, de um grupo, ou para simplesmente não ser mal visto por seus amigos? O que você já precisou fazer mal a você mesmo para ser igual aos demais? O quanto você já perdeu com isso? Eu vejo muitos nesse caminho. As drogas - lícitas ou ilícitas - são o exemplo maior da inclusão de grupo. Sempre queremos fazer parte de algo, queremos compartilhar coisas e nessa história, esquecemos que podemos ser diferentes, podemos continuar tolos, esquesitos e ainda assim nos sentirmos capazes de sermos melhores.
Deixo o link do vídeo no YouTube da primeira apresentação da Susan Boyle. E para os meus leitores.... a nossa colunista Luiza está de volta! Abraços
Na descrição do meu perfil do blog, falo do acolhimento das diferenças. Uma das frases usadas repetidas vezes pela minha amiga e antropóloga, carinhosamente conhecida como Fafa. Acolher o exótico sempre foi um desafio da sociedade e quem sabe um caminho necessário na modernidade. Mesmo parecendo este um fato de difícil alcance, muita coisa mudou nas nossas relações com o exótico. Susan é um ícone e graças a Deus que ela surguiu. Precisamos de outros ídolos, precisamos de novas ideologias, já diziam nossos poetas compositores. A vida não pode ser construída apenas num mesmo padrão. Não somos robôs e não acho legal nenhuma dessas formas massificantes de analisar e viver, sejam torcidas de futebol ou talvez o número da roupa que você deve vestir.
Uma vez ouviu uma especialista em medicina estética falar que hoje ao invés de moldarmos a roupa para o nosso corpo, acabamos fazendo o contrário para nos sentirmos incluídos. E aqui eu verifico um grande problema. O que você já mudou para fazer parte de algo, de um grupo, ou para simplesmente não ser mal visto por seus amigos? O que você já precisou fazer mal a você mesmo para ser igual aos demais? O quanto você já perdeu com isso? Eu vejo muitos nesse caminho. As drogas - lícitas ou ilícitas - são o exemplo maior da inclusão de grupo. Sempre queremos fazer parte de algo, queremos compartilhar coisas e nessa história, esquecemos que podemos ser diferentes, podemos continuar tolos, esquesitos e ainda assim nos sentirmos capazes de sermos melhores.
Deixo o link do vídeo no YouTube da primeira apresentação da Susan Boyle. E para os meus leitores.... a nossa colunista Luiza está de volta! Abraços
Rótulos são para
latas de atum
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3 comentários:
não julio... eu não quero ser a susan.. até porque sou/estou muito feliz em ser quem eu sou. foi só um trocadilho com "quero ser john malkovich", mas acho que tu não conhece... deixa pra lá...
Aninha.... Susan é mesmo um fenômeno, vide que ganhou espaço em todos os lugares da net. Sejam blogs, sites e até mesmo nas colunas dos principais jornais do país. Calligaris... um dos meus psiquiatras prediletos escreveu em sua coluna semana passada na Folha de São Paulo... E diferentemente que eu, quem sabe, mas parecido com você... quem sabe...?! Mas todos levantam o mesmo aspecto, todos lembram que ela tem algo que quem sabe perdemos.
Deixo o link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2304200925.htm
Susan é a Raça Pura, de uma RAÇA já antiga e em extinção, chamada "Humanidade"!
NAMASTE!
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