Mês passado eu estava lendo, numa nas revistas para público gay - Junior ou Dom - um artigo sobre o quanto nos sacrificamos quando nossos relacionamentos não dão certo. O autor do artigo falava desses sofrimentos e dessa situação social onde damos preferência ao individualismo. Deixa eu explicar, ele diz que esse nosso sofrimento se dá também porque a gente não pensa no outro, e isso não é problema só dos gays, é uma situação da pós-modernidade tardia.
Quanta gente insatisfeita com seus relacionamentos, e quando gente à procura de um. Uma psicanalista brilhante de Santa Maria, sempre diz, que problemas amorosos são os únicos que sempre teremos, e o que poderemos fazer é lidar com eles, amadurecer por meio deles, mas não podemos deixar de tê-los.
Enrolo e me desenrolo dizendo que fico procurando me entender, me policiar, me satisfazer com a minha situação - deixo claro, não de gay, mas como um ser que ama e sofre. Essas situações só acontecem no final de semana.
A semana inteira passo à viver a minha vida acadêmica, o côgnito fica reestritamente ocupado com coisas úteis, e nada mais. No sábado me embebedo em pensamentos indeterminantes sobre minha existência, para no domingo organizar a minha individualidade que não consegui deixar de lado.
Tão bom é fazer as coisas pensando somente do seu foco. Vendo somente aquilo que interessa e desprezando qualquer hipótese alheia. Acabamos vivendo em bolhas, só que esquecemos que na maioria das vezes nossas bolhas são de sabão e nossa prepotência é constituída de carne e sangue e, portanto, frágil. Não quero ser pessimista, não curto isso; mas na real, nunca pensamos nos outros, nunca tomamos decisões por causa de nossos amigos, das pessoas que gostamos. Dificilmente abdicamos de nossa prepotência para sermos felizes. Daí reclamamos, lamentamos e sofremos. Passamos a vida nos punindo afetivamente sem motivos.
Quanta gente insatisfeita com seus relacionamentos, e quando gente à procura de um. Uma psicanalista brilhante de Santa Maria, sempre diz, que problemas amorosos são os únicos que sempre teremos, e o que poderemos fazer é lidar com eles, amadurecer por meio deles, mas não podemos deixar de tê-los.
Enrolo e me desenrolo dizendo que fico procurando me entender, me policiar, me satisfazer com a minha situação - deixo claro, não de gay, mas como um ser que ama e sofre. Essas situações só acontecem no final de semana.
A semana inteira passo à viver a minha vida acadêmica, o côgnito fica reestritamente ocupado com coisas úteis, e nada mais. No sábado me embebedo em pensamentos indeterminantes sobre minha existência, para no domingo organizar a minha individualidade que não consegui deixar de lado.
Tão bom é fazer as coisas pensando somente do seu foco. Vendo somente aquilo que interessa e desprezando qualquer hipótese alheia. Acabamos vivendo em bolhas, só que esquecemos que na maioria das vezes nossas bolhas são de sabão e nossa prepotência é constituída de carne e sangue e, portanto, frágil. Não quero ser pessimista, não curto isso; mas na real, nunca pensamos nos outros, nunca tomamos decisões por causa de nossos amigos, das pessoas que gostamos. Dificilmente abdicamos de nossa prepotência para sermos felizes. Daí reclamamos, lamentamos e sofremos. Passamos a vida nos punindo afetivamente sem motivos.
2 comentários:
Legal, esse texto. Me ajudou mto!
Vlw!
Também gostei bastante. Uma sessão de psicanálise...
Luíza Kettermann
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