Volto a escrever sobre o mesmo tema. Me canso, paro, olho, respiro e percebo o quanto ainda precisamos apertar na mesma tecla: muito e muito mais ainda.
Não sei, com essa história de Bolsonaretes espalhadas nas redes sociais me preocupa saber o que ainda poderemos enfrentar, independente dele se eleger (acho bem difícil isso acontecer). Mas a visão simplista e sem fundamentação e, pior de tudo, elitisada e preconceituosa de seus seguidores amedronta qualquer defensor de igualdade e justiça.
Hoje compartilho com vocês duas situações, uma relembrada pela revista Época sobre o casal homoafetivo com uniformes militares estampado em sua capa em 2008 (já que ambos eram oficiais do exercíto). E outra matéria, bem simplória até (Zero Hora), sobre um estilista de Caxias do Sul, aqui no RS (espero que esse perca a freguesia logo) que possui um discurso homofóbico em nível extremo, mesmo sendo gay.
Juntei esses dois casos, pois a questão é a mesma. Tudo tem que ser de acordo com a elite brasileira. Não sei se esta não está afundada em sem próprio esgoto, mas quem adentra a ela (ou para fazer parte), logo aparece com o discurso de que é preciso respeitar a individualidade, a instituição, desde que... Desde O QUÊ??? Nessa pergunta há todo o preconceito afirmado e reafirmado por séculos. Pode ser gay, desde que não seja no exército, desde que não beije na boca em público. Como diria Derci... O car..ho!
http://epoca.globo.com/especiais/EPOCA-1000/noticia/2017/08/o-que-aconteceu-com-o-primeiro-casal-gay-se-revelar-no-exercito-brasileiro.html
http://m.zerohora.com.br/540/colunistas/daniel-scola/9873430/estilista-gaucho-carlos-bacchi-fala-sobre-o-comportamento-das-novas-geracoes-e-a-homossexualidade
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