Tem momentos que eu gostaria ser a Bibi e até tento, mas a Marina insiste em permanecer em mim. Eita amores mal resolvidos que tanto me assolam. O fato é que criei sabor por amores sombrios. Pode ter sido determinado pela minha simples situação, o gay, talvez os últimos da geração X (acho que me encaixo aqui), ainda começaram sua vida no gueto. Hoje é hipocrisia dizer que não exista mais o gueto, que a porta da garagem do submundo foi escancarada. Todos sabem que isso não é na totalidade uma verdade. Também sabem que a conhecida geração Y, das múltiplas tarefas e do formato desformatado de viver não se condiz mais aos que outros determinam. Os jovens da geração Y apenas são. Se a moda das calças coloridas afeta ou não a masculinidade deles, isso eles nem querem saber.
Cinco anos atrás você de calças coloridas.... ahhhh... no mínimo louco, ou é claro: bicha. Agora existe um fato, que pelo menos acredito imutável. Qual for a geração, qual for a situação. Me desculpem meus ídolos (os que tanto discorrem sobre a multiplicidade do ser contemporâneo) não consigo concordar com vocês em todos os aspectos. Um é você ter a audácia, a coragem, e porque não a sensatez do modo de ser da Bibi. Firme em suas decisões. Não quero afirmar aqui que ela tem ou não problemas psicológicos que resultariam em tais atitudes. Entretanto quero deixar claro que há uma enorme diferença entre ela e a Gisela, por exemplo. Ahhh... temos muitas e muitas Giselas e Giselos por aí. O curioso é que até pouco tempo estas atitudes eram predominantemente masculinas e até aceitáveis (nem por isso condizente). Cortez seria um exemplo disso. Acontece que este é no seu todo um cara sem preceitos éticos, pelo pouco que vi até o momento. Ela (Bibi), aparentemente hostil não pode ser analisada somente como tal.
Envolver o outro, deixar este vazio, que de certa forma é dar esperanças, é sim dar água a planta, isso não é multiplicidade e me desculpe, perpassa a infidelidade. Para mim não consigo constatar outra coisa que a total falta de um bom caráter. Dizer que é ruim, não sei, mas nada altruísta, nada fraterno, nada humano. É a lógica do mercado, o objeto pelo objeto, o prazer a qualquer custo.
Acho digno ver a Regina Navarro Lins falando sobre amor no twitter e ver a situação do sexo no Brasil demostrada de uma forma até mesmo simples, crucial no entanto. Retrata aquilo que é necessário, aquilo que as pessoas dizem, como elas se identificam, sem preceitos teóricos ou colocações de cientistas. O modo como elas buscam e encontram prazer, sem julgamentos. Porém não concordo com a história da infedilidade como algo a ser visto como natural. A multiplicidade sexual, para mim, só é válida aquela acordada entre as partes. Enganar o outro, mentir, além de prejudicar alguém que você diz que gosta ou ama é substimar a inteligência do outro, que geralmente já desconfia ou sabe.
Eu gostaria de ver mais Bibis e Bibos por aí. Claro, se você não quer compromisso sério, se você curtir a vida, eu desejo tudo de bom. Assuma então esse papel, não queira apenas por melhor consentimento social ter um relacionamento sério, ou melhor parecer sério. O problema da nossa moral é o fato dela aparecer “o politicamente correto” e realmente não ser nada disso.
*Bibi, Cortez, Gisela e Marina (personagens da novela da Globo Insensato Coração)
Cinco anos atrás você de calças coloridas.... ahhhh... no mínimo louco, ou é claro: bicha. Agora existe um fato, que pelo menos acredito imutável. Qual for a geração, qual for a situação. Me desculpem meus ídolos (os que tanto discorrem sobre a multiplicidade do ser contemporâneo) não consigo concordar com vocês em todos os aspectos. Um é você ter a audácia, a coragem, e porque não a sensatez do modo de ser da Bibi. Firme em suas decisões. Não quero afirmar aqui que ela tem ou não problemas psicológicos que resultariam em tais atitudes. Entretanto quero deixar claro que há uma enorme diferença entre ela e a Gisela, por exemplo. Ahhh... temos muitas e muitas Giselas e Giselos por aí. O curioso é que até pouco tempo estas atitudes eram predominantemente masculinas e até aceitáveis (nem por isso condizente). Cortez seria um exemplo disso. Acontece que este é no seu todo um cara sem preceitos éticos, pelo pouco que vi até o momento. Ela (Bibi), aparentemente hostil não pode ser analisada somente como tal.
Envolver o outro, deixar este vazio, que de certa forma é dar esperanças, é sim dar água a planta, isso não é multiplicidade e me desculpe, perpassa a infidelidade. Para mim não consigo constatar outra coisa que a total falta de um bom caráter. Dizer que é ruim, não sei, mas nada altruísta, nada fraterno, nada humano. É a lógica do mercado, o objeto pelo objeto, o prazer a qualquer custo.
Acho digno ver a Regina Navarro Lins falando sobre amor no twitter e ver a situação do sexo no Brasil demostrada de uma forma até mesmo simples, crucial no entanto. Retrata aquilo que é necessário, aquilo que as pessoas dizem, como elas se identificam, sem preceitos teóricos ou colocações de cientistas. O modo como elas buscam e encontram prazer, sem julgamentos. Porém não concordo com a história da infedilidade como algo a ser visto como natural. A multiplicidade sexual, para mim, só é válida aquela acordada entre as partes. Enganar o outro, mentir, além de prejudicar alguém que você diz que gosta ou ama é substimar a inteligência do outro, que geralmente já desconfia ou sabe.
Eu gostaria de ver mais Bibis e Bibos por aí. Claro, se você não quer compromisso sério, se você curtir a vida, eu desejo tudo de bom. Assuma então esse papel, não queira apenas por melhor consentimento social ter um relacionamento sério, ou melhor parecer sério. O problema da nossa moral é o fato dela aparecer “o politicamente correto” e realmente não ser nada disso.
*Bibi, Cortez, Gisela e Marina (personagens da novela da Globo Insensato Coração)
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