Hoje, parecida com toda a segunda-feira, tentamos, ou melhor, fazemos planos para começarmos algo. Para darmos o primeiro passo, reiventar, recomeçar. O Jornal Hoje da Globo, lembrou muito bem em uma reportagem, principalmente por estarmos começando também o segundo semestre do ano letivo, o segundo semestre do ano financeiro, e que daqui seis meses não estaremos mais em 2010. Pode soar estranho, mas muitos vivem nessa nóia de tentar parar o tempo. Não critico simplesmente, entretanto, acho desnecessário ficar se cobrando. Afinal, quem tanto quer parar no tempo, de certo modo, está insatisfeito de como o tem usufruído.
Este não é meu caso. E para quem me conhece pode soar bem estranho, quem sabe, muito mais que estranho, um irônico sarcástico. Ontem, foi aniversário de um ano de formatura. AHH... minha sonhada colação de grau em Comunicação Social - Jornalismo. Ano passado parecia apenas mais um passo para uma carreira profissional, um passo comum, linear da vida de quem busca profissionalização e formação superior num país em desenvolvimento.
Passados os 365 dias, não vejo assim. Poderia ser pessismista, afinal não estou atuando. Poderia dizer milhares de coisas contra o sistema, negativizar as minhas espectativas de futuro ou algo assim. Porém estou bem longe de fazer um comentário desses sobre este assunto.
Para mim, este não é apenas o começo de um segundo semestre, o primeiro aniversário de formatura. Depois de ter um ano, cheio de coisas, mas digo mesmo, abarrotado de acontecimentos, dos mais variados propósitos, com as conseqüências mais cruéis, e por vezes de causas não muito explicáveis. Penso, que este mês de agosto, bem pelo contrário daquilo que sempre acreditei, é o mês de marco, um mês pilar, um mês em que só tenho a comemorar.
É estranho, mas diria que pode ser o primeiro ano de muitos... ou o último de poucos. Tanto faz, não me importo mais. Quem sabe já me importei o suficiente e já perdi tempo demais. Mesmo isso não subindo a minha cabeça, acho desnecessário ficar se ocupando com fatos que não acontecem, situações que se encontram no roll das probabilidades. Um ano como bacharel, um ano cheio de novas visões, de muitos e muitos amigos, de nenhum novo amor (apenas aqueles mal resolvidos do passado).
Poderia dizer, que estou comemorando o ano velho hoje, fazendo um novo ano desconsiderando a cultura do dezembro/janeiro. Ahhhh!!!! mas lá em cima, no título desse post que estava sendo pensando e que não conseguia se materializar, tem uma pergunta: "E o amor?".
Nesse sentido, ou melhor, amor não tem sentido, mesmo quando o buscamos, vemos que não conseguimos encontrar, e quando achamos que enconramos, é que acabamos de perder toda a magia, todo o encanto, e então, não temos mais amor. Estranho, confuso, sou assim; mas este final de semana voltei a ver filminhos. Seja com amigos, seja sozinho - gosto disso também. E um melhor que outro, quem sabe devido ao momento, quem sabe por serem bons, ou pelo inverno friiioooo do sul nos permitir a introspecção necessária.
Vou falar em ordem inversa. O "Recém Chegada" é fabuloso, primordial, por que não: essencial. Adoro essas histórias onde mistura-se a questão do urbanóide, da vida cheia de possibilidades, fabulosa e vazia, com a vida Carpe Diem em um vilarejo. Para quem nasceu e passou boa parte de sua vida num vilarejo sabe do que estou falando. Tem muitos problemas por lá, como todos saberem da sua vida, mas isso também pode ser uma coisa boa, em alguns momentos. Digamos, quando necessitamos de solidariedade. Algo difícil nos centros maiores. Não vem ao caso me justificar sobre meu posicionamento, pois até acredito que podemos levar uma vida assim num centro maior, mesmo sabendo que é bem mais difícil, pois depende de muito interação com as pessoas que você convive.
O filme, mostra o quanto o amor pela vida e pelas coisas simples, como a solidariedade, o respeito pelo que o outro é, se torna importante na construção da felicidade e na conquista do seu amor, seja o próprio, seja de outrem. Coisas difícies sobre o amor, ou melhor, as complicações que nos adentramos na busca dele, são claramente traduzidas, numa forma até cruel, no filme "500 dias com ela". Eles avisam na capa, que o filme não é sobre amor. Contando, teria alguma coisa nessa vida que não dependeria do amor????
A amiga que assistiu o filme comigo ontem a tarde, esplanou muito bem de como somos racionais, mas ela esqueceu, que mesmo vivendo na racionalidade - que entendo como ser uma forma de fugir da humidade que nos é necessário - ela também sofre, também vive em função disso que ela não acredita. A busca profissional, a busca por um parceiro, os relacionamentos com a vizinhança, a nossa vida, cada fração da fração de segundos é constituída por ele. AHHH!!! Vocês devem pensar que sou mesmo um romântico inveterado, posso até ser. É que noto, passamos os dias, o quão somos e nos guiamos pelos sentimentos, não sendo sempre o amor, é claro, pois daí não teríamos tantos problemas na sociedade, mas pela sua pouca compreensão, pelas suas desilusões, pela sua ganância. Tenho quase certeza que gananciamos muito mais sentimentos do que dinheiro, porém, trocamos eles para nos satisfazer. Simples assim.
Mas não é simples a cena do filme "500 dias com ela" em que ele fala de um artista e uma música na qual estava numa coletânea que fizera para ela escutar, e ela não ouviu e ainda fez aquela cara blasé. Doído neh!!! Mas não sabemos lidar com isso, teimamos em nos enganar, acreditar que o amor é apenas aquele, ou melhor, a vida que temos, é a melhor, a necessária, a intransferível, que não podemos perder nada. Só que não lembramos, que ao perder muito, ganhamos muito mais.
E assim, fico na tentativa de conseguir responder: E o amor!????
Este não é meu caso. E para quem me conhece pode soar bem estranho, quem sabe, muito mais que estranho, um irônico sarcástico. Ontem, foi aniversário de um ano de formatura. AHH... minha sonhada colação de grau em Comunicação Social - Jornalismo. Ano passado parecia apenas mais um passo para uma carreira profissional, um passo comum, linear da vida de quem busca profissionalização e formação superior num país em desenvolvimento.
Passados os 365 dias, não vejo assim. Poderia ser pessismista, afinal não estou atuando. Poderia dizer milhares de coisas contra o sistema, negativizar as minhas espectativas de futuro ou algo assim. Porém estou bem longe de fazer um comentário desses sobre este assunto.
Para mim, este não é apenas o começo de um segundo semestre, o primeiro aniversário de formatura. Depois de ter um ano, cheio de coisas, mas digo mesmo, abarrotado de acontecimentos, dos mais variados propósitos, com as conseqüências mais cruéis, e por vezes de causas não muito explicáveis. Penso, que este mês de agosto, bem pelo contrário daquilo que sempre acreditei, é o mês de marco, um mês pilar, um mês em que só tenho a comemorar.
É estranho, mas diria que pode ser o primeiro ano de muitos... ou o último de poucos. Tanto faz, não me importo mais. Quem sabe já me importei o suficiente e já perdi tempo demais. Mesmo isso não subindo a minha cabeça, acho desnecessário ficar se ocupando com fatos que não acontecem, situações que se encontram no roll das probabilidades. Um ano como bacharel, um ano cheio de novas visões, de muitos e muitos amigos, de nenhum novo amor (apenas aqueles mal resolvidos do passado).
Poderia dizer, que estou comemorando o ano velho hoje, fazendo um novo ano desconsiderando a cultura do dezembro/janeiro. Ahhhh!!!! mas lá em cima, no título desse post que estava sendo pensando e que não conseguia se materializar, tem uma pergunta: "E o amor?".
Nesse sentido, ou melhor, amor não tem sentido, mesmo quando o buscamos, vemos que não conseguimos encontrar, e quando achamos que enconramos, é que acabamos de perder toda a magia, todo o encanto, e então, não temos mais amor. Estranho, confuso, sou assim; mas este final de semana voltei a ver filminhos. Seja com amigos, seja sozinho - gosto disso também. E um melhor que outro, quem sabe devido ao momento, quem sabe por serem bons, ou pelo inverno friiioooo do sul nos permitir a introspecção necessária.
Vou falar em ordem inversa. O "Recém Chegada" é fabuloso, primordial, por que não: essencial. Adoro essas histórias onde mistura-se a questão do urbanóide, da vida cheia de possibilidades, fabulosa e vazia, com a vida Carpe Diem em um vilarejo. Para quem nasceu e passou boa parte de sua vida num vilarejo sabe do que estou falando. Tem muitos problemas por lá, como todos saberem da sua vida, mas isso também pode ser uma coisa boa, em alguns momentos. Digamos, quando necessitamos de solidariedade. Algo difícil nos centros maiores. Não vem ao caso me justificar sobre meu posicionamento, pois até acredito que podemos levar uma vida assim num centro maior, mesmo sabendo que é bem mais difícil, pois depende de muito interação com as pessoas que você convive.
O filme, mostra o quanto o amor pela vida e pelas coisas simples, como a solidariedade, o respeito pelo que o outro é, se torna importante na construção da felicidade e na conquista do seu amor, seja o próprio, seja de outrem. Coisas difícies sobre o amor, ou melhor, as complicações que nos adentramos na busca dele, são claramente traduzidas, numa forma até cruel, no filme "500 dias com ela". Eles avisam na capa, que o filme não é sobre amor. Contando, teria alguma coisa nessa vida que não dependeria do amor????
A amiga que assistiu o filme comigo ontem a tarde, esplanou muito bem de como somos racionais, mas ela esqueceu, que mesmo vivendo na racionalidade - que entendo como ser uma forma de fugir da humidade que nos é necessário - ela também sofre, também vive em função disso que ela não acredita. A busca profissional, a busca por um parceiro, os relacionamentos com a vizinhança, a nossa vida, cada fração da fração de segundos é constituída por ele. AHHH!!! Vocês devem pensar que sou mesmo um romântico inveterado, posso até ser. É que noto, passamos os dias, o quão somos e nos guiamos pelos sentimentos, não sendo sempre o amor, é claro, pois daí não teríamos tantos problemas na sociedade, mas pela sua pouca compreensão, pelas suas desilusões, pela sua ganância. Tenho quase certeza que gananciamos muito mais sentimentos do que dinheiro, porém, trocamos eles para nos satisfazer. Simples assim.
Mas não é simples a cena do filme "500 dias com ela" em que ele fala de um artista e uma música na qual estava numa coletânea que fizera para ela escutar, e ela não ouviu e ainda fez aquela cara blasé. Doído neh!!! Mas não sabemos lidar com isso, teimamos em nos enganar, acreditar que o amor é apenas aquele, ou melhor, a vida que temos, é a melhor, a necessária, a intransferível, que não podemos perder nada. Só que não lembramos, que ao perder muito, ganhamos muito mais.
E assim, fico na tentativa de conseguir responder: E o amor!????
2 comentários:
Olá! Adorei o seu blog, axei MTO interessante pois gosto de ler sobre a opinião dos outros a respeito do mundo e de suas vidas! Vou te seguir! Eu criei o meu a um mês e alguns dias, se quiser dar uma olhada fique a vontade!
Bjx!
Ai, sabe o que enche o saco? Quando as pessoas criticam outras por ver o mundo cor de rosa ou por simplismente não ver essa pessoa desesperada atrás de algo....
Eu vivi meu ano pós formatura bem parecido com o seu e fui bastante criticada por não estar fazendo nada...
Ora, nada... Eu estava (e ainda estou) encerrando um ciclo e pra isso se precisa de tempo, SIM TEMPO, pra ver o que realmente quer e nao somente ir com a maré...
Alguém me explica pra que a pressa?
Escolher uma profissão nao é fácil e decidir o que vai fazer com ela também não... Ou seja, voltamos ao dito popular "cada coisa no seu tempo" ;)
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