Não sei explicar o que levou o repórter da Rede Globo colocar assim os casos de atrocidades ocorridos durante a Parada Gay de São Paulo deste ano. Gentem!!! Como diria Sissa Guimarães, não existe intolerância, ninguém está pedindo para ser tolerante, não quero isso, e não sei se alguém que estava na Parada pensa assim. Na verdade a primeira coisa que queremos é ser vistos, lembrados, nos mostrar. Parece frufru ou coisa do tipo, mas até o momento, tudo que se conquistou foi deste jeito. Formamos um multidão e até colocamos medo em muitos grandões.
E é sim para provocar que a gente vai para uma Parada, que a gente gasta toda a voz e grita pensando que estamos num carnaval gay fora de época. Mas também é para ter os mesmos direitos, como bem fala a constituição, sem nenhuma distinção, seja ela qual for. E no caso, a nosso visibilização se dá pelo bem. É ridículo ver que os fracos, os que não conseguem convencer que suas ideologias estão corretas se utilizam da extrema violência, e o pior que isso não acontece somente contra os homoafetivos. Vemos isso no futebol, nas milenares brigas religiosas e políticas, enfim, todos querem que suas verdades sejam as coletivas.
Em meus estudos, consegui uma fala de um professor que colocou a questão de vivermos em tribos e que uma possa conhecer as peculiaridades da outra, mas nenhuma delas precisa necessariamente ter ou adotar os aspectos da outra, cada um dentro de seus conceitos. A verdade é que isso é um papo teórico e que dificilmente irei ver acontecendo numa totalidade.
Acredito na mudança e algumas coisas me animam. Os casamentos gays na Igreja Anglicana, o príncipe indiano assumidamente gay e que esteve no Brasil, e até o Serra falando bem (apoiando); o que os políticos não fazem por votos de uma massa, como diz Caligaris, cuidados com os movimentos de massificação, eles podem ser utilizados como instrumentos ideológicos para campanhas e para que ninguém discuta nada.
A Parada Gay paulista continua linda. Mas infelizmente o jornalismo, e desse eu falo mal mesmo, pois pertenço ao grupo, não deu o devido valor. Nunca ouvi durante a cobertura de um carnaval alguém falar dos vários foliões que passaram mal por causa do álcool, agora dos gays eles citaram até o número de atendimentos. E intolerante, como diz um amigo meu, a sua mãe é que deveria ser (no caso a mãe do jornalista que escreveu o tal off). Existe outros termos, poderia ser atrocidades, extrema violência, desrespeito com as diferenças... tudo menos intolerantes. Acho que está mais do que na hora dos homoafetivos serem intolerantes com gente que pensa dessa forma, e só para constar: intolerância não tem nada a ver com violência direta, é bom dar um olhada no dicionário...
E é sim para provocar que a gente vai para uma Parada, que a gente gasta toda a voz e grita pensando que estamos num carnaval gay fora de época. Mas também é para ter os mesmos direitos, como bem fala a constituição, sem nenhuma distinção, seja ela qual for. E no caso, a nosso visibilização se dá pelo bem. É ridículo ver que os fracos, os que não conseguem convencer que suas ideologias estão corretas se utilizam da extrema violência, e o pior que isso não acontece somente contra os homoafetivos. Vemos isso no futebol, nas milenares brigas religiosas e políticas, enfim, todos querem que suas verdades sejam as coletivas.
Em meus estudos, consegui uma fala de um professor que colocou a questão de vivermos em tribos e que uma possa conhecer as peculiaridades da outra, mas nenhuma delas precisa necessariamente ter ou adotar os aspectos da outra, cada um dentro de seus conceitos. A verdade é que isso é um papo teórico e que dificilmente irei ver acontecendo numa totalidade.
Acredito na mudança e algumas coisas me animam. Os casamentos gays na Igreja Anglicana, o príncipe indiano assumidamente gay e que esteve no Brasil, e até o Serra falando bem (apoiando); o que os políticos não fazem por votos de uma massa, como diz Caligaris, cuidados com os movimentos de massificação, eles podem ser utilizados como instrumentos ideológicos para campanhas e para que ninguém discuta nada.
A Parada Gay paulista continua linda. Mas infelizmente o jornalismo, e desse eu falo mal mesmo, pois pertenço ao grupo, não deu o devido valor. Nunca ouvi durante a cobertura de um carnaval alguém falar dos vários foliões que passaram mal por causa do álcool, agora dos gays eles citaram até o número de atendimentos. E intolerante, como diz um amigo meu, a sua mãe é que deveria ser (no caso a mãe do jornalista que escreveu o tal off). Existe outros termos, poderia ser atrocidades, extrema violência, desrespeito com as diferenças... tudo menos intolerantes. Acho que está mais do que na hora dos homoafetivos serem intolerantes com gente que pensa dessa forma, e só para constar: intolerância não tem nada a ver com violência direta, é bom dar um olhada no dicionário...
Leia matéria da BBC Brasil sobre índices de violência contra homossexuais!
Coisas legais pra ler do Mix Brasil e que tratei neste post, você encontra aqui.
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