Depois de algumas desilusões a gente aprende que na verdade nem amamos, apenas nos apaixonamos. Acredito que ainda não amei de verdade, pelo menos não como idealizo. E aí mora o problema. Idealizar. Algo bem humano, mas nada racional erro que cometo a cada nova experiência do coração.
Às vezes, na verdade, sempre, paro e penso, fico comparando o meu amor com um conto, uma história literária e acabo sem encontrar um que me enquadraria. Mas quando analiso as músicas... Ahh!!! Nessa categoria encontro milhares, mas tem uma a qual me identifico de verdade: Íris da Banda Go Go Dolls.
O psicanalista Jorge Forbes, na programa Saia Justa de ontem (31/10/2007) afirmou que nós ‘devemos superar o literário, ir além da história que nos identificamos. Precisamos quebrar as barreiras, formar um elo de comunicação com o objeto de desejo’. Resumindo, deixar de lado o sofrimento e viver o amor, se permitir a viver todo esse magma de sensações.
Olha parece até fácil. Mas hoje prefiro mesmo ficar amando escondido, o tal do amor não correspondido. Quem sabe até por falta de oportunidade. Gostaria muito que existisse um curso para as pessoas aprenderem a expor os seus sentimentos. Na maioria das vezes não consigo fazer isso de forma natural, espontânea.
No meu caso, comunicar a pessoa amada o quanto admiro ela, etc. e tal é uma arte que não domino.
Abraços