quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A gente nunca esquece!!!

Vocês já ouviram falar que devemos beijar, amar, e mais um monte de coisas como se fosse sempre a primeira e a última vez? Dizemos isso, pois acreditamos que a primeira e a última vez são marcantes. E me refiro no caso de paixões que deixam de lado sofrimentos. Não que obrigatoriamente essas paixões são calcadas apenas no prazer, pois assim, iria contra aquilo que ainda acredito. Mesmo não querendo, mesmo dizendo não estarmos disponíveis, mesmo colocando mil impecilhos materiais e imaginários, nós sempre estamos querendo algo que envolva carinho, afeto, e por que não dizer, um relacionamento estável.

E é nesse congruado em que se mistura aquilo que achamos que queremos e aquilo que verdadeiramente desejamos, que mitificamos o primeiro beijo. Eu creio piamente que o primeiro beijo diz tudo. Ahhh!!! Sei que muitos beijos ruins de cara se tornaram maravilhosos num outro pôr-do-sol. Mas como diz Drummond, se o primeiro beijo for bom, não pense duas vezes, não largue, agarre com todas as suas forças.

Os versos do poema são um tanto diferentes, a minha interpretação é essa, e quem sabe até minha filosofia de vida. Não quero julgar essa percepção que faço, essa mística que incorporo no beijo, nos meus romances. No entanto, não posso deixar de dizer, que o primeiro beijo, o último beijo, a gente nunca esquece.

Esse post é para alguém, que tive a honra de já ter tido o primeiro e o último beijo.

Para contemplar essa minha séria musical, digamos assim, deixo uma dica para vocês.


4 comentários:

Hugo de Oliveira disse...

Adorei o post..amo essa música:

"Não existe pecado do lado de baixo do Equador/Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor/(Vamos fazer um pecado safado debaixo do meu cobertor)/Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho/Um riacho de amor/Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo/Que eu sou professor/Deixa a tristeza pra lá, vem comer, me jantar/Sarapatel, caruru, tucupi, tacacá/Vê se me usa, me abusa, lambuza/Que a tua cafuza não pode esperar/Vê se me esgota, me bota na mesa que a tua holandesa não pode esperar."


Abraços


Hugo

Julio Marin disse...

A música é tudo de bom, e também essa música tem muito a ver com a situação que pincelei neste post.

Abraços

pabla pereira disse...

Hummm, gostei do assunto... Mas pra mim, nada é mais inesquecível que o último beijo... Principalmente, pq muitas vezes a gente não sabe que "aquele" era o último beijo... Só uma vez, eu dei o "último beijo" consciente de que ele seria o último beijo, nunca mais esqueci... Mas, sabe o que é engraçado?! É que meses depois ele deixou de ser o último beijo e eu nem lembro do nosso "último beijo" hehehehe.....

Julio Marin disse...

Huhuuhuh...
Eu já dei alguns beijos sabendo que seriam os últimos... mas essa de depois não ser mais... tbm é legal...

Abraços

Olhos atentos