sábado, 8 de novembro de 2008

Em busca de um ícone

Essa semana fui surpreendido. E olha que acompanhei a Globo News e alguns sites confiáveis de notícias. É que eu não acreditava, e confesso, até a Suprema Corte empossar Barak Obama, eu não irei acreditar que um negro se tornou presidente do país que influenciou toda a cultura mundial das últimas décadas, com o tal sonho americano.

Hoje, diante da crise econômica, num programa da Oprah Winfrey Show, exibido pelo GNT, os americanos comentavam de suas táticas para economizar energia, comida, combustível e também de como iriam lidar com os presentes de Natal. Teve uma senhora que resolveu fazer um geléia de ameixas - frutas do quintal - e embalar em potes para presentear a sua família e amigos. Ela disse que nos outros anos costumava gastar cerca de 5 a 6 mil dólares nos presentes. Uma mudança, não?!

Mas por falar em mudança. Parece que o mundo todo, inclusive EU, tomamos um fôlego novo nos pulmões. Claro, não lembrávamos a quanto tempo isso não acontecia. Na verdade aconteceu comigo quando vi o LULA subir a rampa do Planalto Federal. Me emocionei. Sabemos que o governo dele não é tudo aquilo que idealizamos, mas é acima de tudo diferente. Tem a proposta vinda de uma pessoa que jamais imaginávamos no poder - eu não, a sociedade.

Arnaldo Jabor, na quinta-feira (06/11) em seu comentário no Jornal da Globo falou da necessidade de sofrermos um monte para buscarmos a mudança. Ele agradeceu ironicamente todo o mal que Bush fez para o mundo e para os americanos e agradeceu a ditadura militar do país. Querendo ou não, Jabor tem razão.



Somos assim. Deixamos a água 'bater na bunda' para somente depois tentarmos aprender a nadar. Obama quem sabe não irá mudar o mundo, como todos nós esperamos. Quem sabe vai piorar. Porém, saber que um negro está a frente do poder, olha é uma conquista sem precedentes. No Brasil precisamos ainda de um presidente gay e casado. Já pensaram, que ícone maravilhoso. Desde que seja competente suficiente, pois essa história de colocar gays no poder, não tem dado muito certo no país. Acaba indo os mais famosos por festas, roupas e outras coisitas não comentáveis por aqui.

Precisamos sim de ícones, mas que pelo menos sejam como o nosso Lula, o Obama do mundo. Um gay capaz de mostrar para que ele veio ao mundo, mostrar que ele também pode estar a frente, e também servir de modelo. Por enquanto, temos apenas o príncipe indiano Manvendra Gohil, que assumiu sua homossexualidade para o mundo no programa da Oprah, quer adotar filhos e conhecer o príncipe encantado... ficou até engraçado.

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