sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Gaúchos de um dia só

Não quero apenas fazer uma crítica, pois acredito que não tenho respaldo suficiente como um agente midiático para tal. Mesmo assim insisto em dizer, que ser GAÚCHO, requer muito mais do que usar bombachas e participar de CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) e MTGs (Movimento de Tradições Gaúchas).
O nosso bairrismo, tão conhecido, ironizado e quem sabe, até mesmo criticado, é herança de lutas pelos ideais emancipatórios, de liberdade. Acontece que não vejo mais atitudes assim por aqui.
Podemos ver claramente na atuação do nosso atual governo do estado. É uma vergonha as atitudes tomadas em prol da contenção de gastos. A governadora, que nem gaúcha é, decidiu unir as turmas com poucos alunos, exemplo a 4ª com a 5º série do ensino fundamental. Vocês acham que isso é progresso.
Sinceramente, para mim, é muito melhor – redundância – nos endividarmos mais e mais, do que detonarmos com o nosso dito eficaz, sistema educacional. Educação é acima de tudo um instrumento de libertação, segundo Paulo Freire e para melhor contextualizar, precisamos impedir esse processo retrógado por meios de lutas.
Batalhas com derramamento de sangue não se faz mais necessária, mas luta, discussão, cobrança, por favor, isso sim é ser um verdadeiro herdeiro farroupilha. Um GAÚCHO.
Um abraço
Julio Marin

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